5 de dezembro de 2008

Aula - Natal - Nascimento de Jesus

PLANO DE AULA
NATAL - NASCIMENTO DE JESUS

Objetivo: Levar o evangelizando compreender o verdadeiro significado do natal.
Músicas para harmonizar
Prece Inicial
Primeiro momento:
Qual o verdadeiro significado do natal?
A data do nascimento de Jesus.
Vocês conseguem encontrar o aniversariante nas ruas e lojas?
Não há qualquer sinal de Jesus nas ruas e lojas.
Mas onde está o aniversariante?
*Pedir que não respondam e continuar... “Agora imaginem a data de seu aniversário, o Papai e a mamãe fazem uma festa pra você, mas na festa tem um personagem engraçado e todo mundo dá atenção só a ele, e se esquecem de você. Como você se sentiria?”
*Agora pedir para responderem a pergunta anterior.
É gente... É o que estamos fazendo com nosso irmão Jesus, estamos esquecendo Dele... Substituindo Ele (por presentes, festas e etc.).
Jesus estava no plano espiritual antes de encarnar na terra há uns dois mil anos, assim como aconteceu conosco e, por ser um Espírito muito mais sábio que os homens - Ele é como um irmão mais velho para nós - Deus o enviou para cumprir uma missão junto de nós, sabem qual? Qual foi essa missão? Sua missão foi a de deixar ensinamentos (aqui comentamos alguns ensinamentos deixados por Jesus) ao homem da terra, e a cumpriu fielmente. Deus conferiu Lhe a tarefa de ensinar a nós lições de amor e de respeito pela vida e pelos semelhantes.
Mas, Natal é mais um dia para renovarmos sentimentos, atitudes no bem; mudar nosso modo de sentir; abraçar nossos inimigos (devemos entender como inimigo qualquer pessoa que desentendemo-nos com ela), a perdoar a quem nos ofende; a amar mais nossos semelhantes, sendo paciente e menos orgulhoso (pedir mais exemplos de como podemos amar nossos semelhantes) é esse um dos significados especiais do natal, não é apenas época de receber presentes e fazer festas. O próprio nascimento do Cristo foi aprendizado, me refiro a manjedoura que é um comedouro de animais e serviu-lhe de berço, essa foi a primeira lição que deixou - a de humildade. Estamos substituindo Jesus nos nossos corações, e não devemos deixar que isso aconteça - deixar de viver o VERDADEIRO NATAL.
Segundo momento:

Criamos um ambiente:
Um painel representando o céu e estrelas, o outro, árvores (ambos feitos em TNT). No centro da sala, criamos uma fogueira artificialmente, galhos (papel) e por baixo uma extensão de uma lâmpada que simula a luz da fogueira. E envolta da “fogueira” (com as luzes da sala apagada), sentados em círculos redondos feitos de emborrachado, contamos a história do Menino Bom.


HISTÓRIA
Um Menino Bom

Tenho agora uma história muito bonita, e muito verdadeira para contar-lhes. Deus, nosso Pai, criou também um menino muito bom. Ele viveu unicamente para ensinar os homens a amarem-se como irmãos, e a fazerem o bem uns aos outros. Esse homem chamava-se Jesus, e é a história Dele que vocês vão ouvir.
Havia em num país distante chamado Palestina, na cidade de Nazaré, uma pequena aldeia, um casal: José e Maria. Esse casal precisou ir para a cidade de Belém e Maria estava grávida.
A viagem foi muito penosa, naqueles tempos não havia meios de transportes confortáveis como hoje para viajar. E um pouco a pé, outro pouco montados num burrico, que eles venceram a distância que separavam as povoações. Quando chegaram a Belém, não conseguiram nem um quarto para descansar e Maria estava para ganhar o bebê. O que José conseguiu, foi acomodar Maria em um curral perto da cidade.
E numa noite muito bonita, de céu todo estrelado, perfumada pela brisa suave que vinha dos campos, Maria ganhou seu bebê. Ela cobriu-O com algum pano, deitou-O na manjedoura forrado com capim que serviu de berço, para o menino divino dormir; e, pôs-lhe o nome de Jesus.
Ali pelos arredores, havia pastores trazendo seus rebanhos para passarem a noite em segurança. Alguns deles estavam em volta ao pé da fogueira quando apareceu um anjo, ou, um Espírito superior muito bom e puro. Os pastores se assustaram e ficaram com medo, mas o anjo lhes disse:
- “Não tenham medo; venho trazer-lhes uma notícia que será de grande alegria para vocês e para todo o povo; é que hoje nasceu o Salvador do mundo, que é Jesus. E se vocês quiserem ir vê-lo, este é o sinal que lhes fará conhece-lo: acharão um menino envolto em panos e posto numa manjedoura”.
Um dos pastores admirado e pensativo disse:
-“Vamos até Belém, e vejamos o que é que aconteceu, o que é que Deus nos revelou”.
Quando chegaram ao curral, de fato acharam Jesus envolto em paninhos, dormindo na manjedoura forrada de capim. Maria estava acomodada ao seu lado, e José, de pé à cabeceira velava pelos seus dois entes queridos.
Mas não foram apenas os pastores que visitaram Jesus quando ele nasceu. Ele recebeu a visita dos Magos do Oriente. Os Magos são sábios, sacerdotes de antigas religiões daquelas terras; estudavam todas as ciências, e como também conheciam as coisas da espiritualidade, sabiam que um dia viria ao mundo um Espírito muito superior, o mais superior de quantos já tinham vindo á terra, para ensinar aos homens a viverem de acordo com as leis divinas.
E guiando eles por vales, montanhas, desertos ardentes até Jerusalém, uma grande estrela conduziu os magos até o curral onde estava Jesus.
Ao chegarem, encontraram velando ao seu lado, como fazem todas as mães, Maria. Os magos o adoraram, e mandaram que seus criados descessem dos camelos as malas; e tiraram delas ouro, incenso e mirra, e deram de presente ao menino.
Alguns dias depois que os magos partiram, dormia José recostado ao lado da manjedoura, depois de Maria ter cuidado do menino, e sonhou. Sonhou que lhe apareceu um anjo vestido de luz, que lhe disse:
-”Levanta José, pegue o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica lá até que eu te
avise. Porque o Rei Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.
José obedeceu ao aviso celeste, embora fosse noite alta levantou-se, contou o sonho á Maria, arrumaram suas coisas, e partiram para o Egito. Meses depois teve outro sonho com o anjo dizendo que ele fosse para Israel, José obedeceu e foi, mas chegando lá, teve que levar sua família para outra cidade novamente, a cidade de Nazaré.
Foi em Nazaré que Jesus cresceu, e passou sua infância. Ele era muito inteligente, estudioso e trabalhador. Quando completou sete anos, seus pais o matricularam na escola, onde aprendeu a ler e a escrever; dedicava uma parte de seu tempo a brincar com seus companheiros, e outra parte a trabalhar com seu pai na carpintaria e a estudar as lições.
Essa é parte da história do menino bom. Sua mãe, meiga e carinhosa, chamava-se Maria e seu pai chamava-se José. O Nome desse menino bom era JESUS.

Terceiro momento: Fazer um presépio de papel colando numa base de cartolina.

Prece Final
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PRESÉPIO PARA MONTAR












Aula - Reencarnação

PLANO DE AULA
REENCARNAÇÃO

Objetivo:
• A criança deverá compreender que os espíritos desencarnados aguardam no M. Espiritual a oportunidade da reencarnação.
• A criança deverá concluir que enquanto espíritos no M. Espiritual, escolhemos nossos pais que deverão nos ajudar.

Músicas

Prece

Primeiro momento: Conto duas histórias, ilustradas, e seguidas de explicações: “O Pequeno herói anônimo” e a “História do Zeca”.

Obs.: Para contar a história, primeiro apresento as gravuras e deixo que eles imaginem a história, depois conto a historinha e entro com o tema da aula.

Segundo momento:
Desenvolvimento do tema proposto-
• Reencarnar quer dizer: NASCER DE NOVO.
• Nós antes de reencarnarmos aguardamos nosso retorno á terra no PLANO ESPIRITUAL. Lá não ficamos ociosos, nos preparamos estudando e trabalhando para poder aproveitar bem a nova encarnação ou nova vida.
• Não nascemos ao acaso, em qualquer lugar, antes de nascermos nossa família, ou já foram nossos amigos ou parentes em outras vidas para auxiliar-nos uns os outros.
• No PLANO ESPIRITUAL (recordar aula: Mundo Espiritual) existem locais, departamentos que cuidam da nossa reencarnação: como será nosso corpo, quanto tempo ficaremos na terra, a família que vamos reencarnar, que geralmente são espíritos que somos devedores ou devemos a elas ou com pessoas que temos dificuldades para aprendermos a amar e perdoar, ou então nascemos com uma determinada missão.
• Nascemos quantas vezes for necessário para corrigir os erros, aprender a ser bom, amoroso, amigo.
• Reencarnamos em diferentes condições: ricos ou pobres, de uma raça, morando em um país ou outro. Lembrar que ao escolher a forma física do nosso corpo, são levadas em consideração às necessidades e objetivos do Espírito, as metas de evolução que ele traz ao reencarnar.
• Existe uma lei que rege as reencarnações. Qual é? Lei de Causa e Efeito. Todo efeito tem uma causa:
  • Se come demais, passa mal.
  • Se for invejoso ou fofoqueiro, perde os amigos.
  • Se mentir, vão descobrir e não confiam mais.
  • Se brigar com alguém e não perdoou, talvez tenha que reencarnar para apreender a conviver com aquela pessoa.

• Nossa condição no mundo espiritual, quando desencarnarmos, vai variar de acordo com o que fizermos aqui, se fomos bons ou maus.

• Não lembramos do nosso passado para facilitar o aprendizado, e para reparar as faltas cometidas, pois já erramos várias vezes e teríamos vergonha de nossos erros. Também para facilitar a reaproximação com pessoas que não gostamos ou que precisamos aprender a amar.
• Uma reencarnação de sofrimento pode ser resultado de uma vida mal vivida.
• No Universo há muitos planetas e muitos mundos, uns mais evoluídos e outros mais atrasados. Habitaremos um dia planetas mais evoluídos quando aprendermos tudo que devemos aprender aqui.
• Como podemos aproveitar a reencarnação para progredir? Escolhendo o caminho do bem, ajudando os outros, procurando o autoconhecimento para desenvolver virtudes.

Terceiro momento:
Atividade e dinâmica: Confeccionamos um painel com 1,50 cm X 1,0 m de TNT(ver abaixo) com o desenho de duas crianças: menino e menina, o rosto de ambos recortados; e um túnel (de TNT com o suporte de 2 bambolês para poderem passar por dentro).
A técnica: Pedirem que imaginem que de um lado da sala é o mundo espiritual e o outro é o mundo físico. As crianças devem ficar no lado do “mundo físico” e o evangelizador vai contar (imaginar) uma história para cada evangelizando.
Exemplo:
“Rafael viveu 50 anos e desencarnou. Ele foi uma pessoa materialista, sem crença, ignorou sua família e não ajudou sua mãe que desencarnou logo após adoecer, pois passou muitas necessidades sem apoio do seu único filho. Um ano depois Rafael desencarnou também e no mundo espiritual sofreu vagando na terra. Conversava com as pessoas e ninguém respondia, então, até que um dia chorou arrempendido e rezou. Um mentor logo apareceu após a prece e o encaminhou a um hospital no mundo espiritual; após alguns anos que permaneceu estudando e trabalhando no mundo dos espíritos, encontrou sua mãe que carinhosamente, mais evoluída que ele amparou e o ajudou muito na vida como desencarnado. Mas, houve necessidade dele reencarnar, foi programada sua encarnação e então reencarnou.”
Após o final da narração, pedir que o evangelizando passe dentro do túnel (simboliza o útero materno) e a seguir tomar a posição no painel (simboliza seu novo corpo).

Quarto momento: Convidar os evangelizandos a confeccionarem um “livrinho de bolso” sobre a atual reencarnação. O livro é composto de 5 páginas e mais a capa. Cada página deve estar organizada conforme segue, e as frases devem ser escritas na parte de cima de cada página do livro, a fim de que sobre espaço para que o evangelizando possa ilustrar sua história.

Prece de encerramento

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PAINEL: REENCARNAÇÃO



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ATIVIDADE REENCARNAÇÃO: LIVRINHO DE BOLSO


14 de outubro de 2008

História - O Vale dos sentimentos

O Vale dos Sentimentos

Era uma vez um lugar chamado "Vale dos Sentimentos".

Lá moravam todos os sentimentos do mundo, cada qual com o seu

nome: Alegria, Riqueza, Sabedoria, Determinação....

Apesar de serem diferentes, se davam muito bem. Até os sentimentos como:

Orgulho, Tristeza e Vaidade não tinham problemas entre si.

Mas era lá no fundo do vale, na última das casinhas que morava o mais

bonito dos sentimentos: era o Amor!

Ele era tão bom que quando os outros sentimentos chegavam perto dele,

ficavam mudados porque eles sabiam que, dentre eles, o Amor era o melhor!

Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado, havia um castelo! E lá

também morava um sentimento, só que não tinha nadinha de bom. Era a

raiva!

E a Raiva, de tão ruim que era, não gostava dos moradores do vale!

Por isso, quando acordava de mau humor, fazia de tudo para estragar a

beleza do lugar. Certo dia, teve uma boa idéia.

Foi até o calabouço e preparou a porção mais esquisita e estraga

prazeres de que se teve notícias! A fumaça da porção tomou conta do vale e

se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.

Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram

para se proteger.

O Egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás.

A Alegria deu risada de alívio por Ter se salvado rapidinho.

A Riqueza recolheu tudo que era seu antes de se abrigar!

A Tristeza.... A Sabedoria... A Vaidade.... todos conseguiram chegar em suas

casas a tempo!

Todos, menos o Amor.

Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou

ficando para trás.

Então uma coisa aconteceu!

Um raio bem forte caiu sobre o vale atingindo o Amor.

A Raiva deu sua tarefa por cumprida e foi dormir.

Quando a tempestade passou, os sentimentos puderam abrir as janelas

aliviados. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.

Algo que nunca tinham sentido antes. Foi então que eles viram...

"O que aconteceu com o Amor?" - "Ele não se mexe!!!"

"Tá tão parado que até parece que...MORREU!"

Nisso a Tristeza se pôs a chorar!

O Orgulho não aceitava. Disse que era mentira!

A Riqueza disse que era um desperdício!

E a Alegria, pela primeira vez, não sorriu!

Foi aí que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos

começaram a ter desavenças, porque, sem o Amor para uni-los, as diferenças

aparecem! A situação já estava bem ruim quando eles repararam que

estavam sendo observados. Alguém que eles nunca tinham visto ali antes.

Então, o estranho se ajoelhou na frente do Amor, tocou-o calmamente e ele

abriu os olhos! "Ele nao morreu! O Amor não morreu!" gritaram os outros

sentimentos!

Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho que se chamava Tempo. E

todos comemoraram porque o Amor estava vivo e sempre vai estar, porque

não há nada que acabe com o Amor tendo o Tempo ao seu lado para

ajudá-lo. E a paz e a harmonia ainda reina por muito, muito tempo no vale dos

sentimentos. E sabe o que aconteceu com o Amor e o Tempo???

Eles se casaram e tiveram três filhos: Experiência, Perdão e Compreensão,

que moram até hoje no vale dos sentimentos, lá no fundinho do coração!

"Quando procuramos o bem nas outras pessoas, descobrimos o que há de

melhor em nós mesmos".

Autor desconhecido

*As gravuras abaixo são para o evangelizando desenvolver,

completar o desenho, colorir, etc.

Dicas para utilizar a história:

"O LIVRO DOS SENTIMENTOS"











Fonte: Retirado do site da Vera Stefanello