29 de maio de 2011

Aula - Bem-Aventurados Aqueles que são Mansos e Pacíficos

Evangelho Seg. o Espiritismo – Cap. 9 – “Bem-Aventurados aqueles que são

Mansos e Pacíficos”

Objetivos:

- Incentivar o evangelizando a ser um verdadeiro filho de Deus através da prática da doçura e afabilidade, paciência e compreensão.

- Conscientizar sobre a importância de ser pacífico intimamente, nos gestos, nas palavras através do esforço diário.

- Frente a toda dificuldade é imprescindível lembrarmos-nos dos exemplos de Jesus, como guia e modelo.

- Entender que o desenvolvimento do menino Jesus em nosso coração exige a mansidão que traz a paz interior em nós e ao nosso redor.

- Sensibilizar através de exemplos de mansos e pacíficos que nos auxiliam na educação moral.

Sub-temas:

· A Afabilidade e a Doçura

· A Paciência

· A Paz Do Cristo

Bibliografia/Fonte de pesquisa: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. IX; Evangelho Segundo o Espiritismo para a infância – Maria Helena Fernandes Leite; Conteúdo Programático da UEM; 52 Lições de Catecismo Espírita.

Harmonização Inicial

Primeiro momento: ATIVIDADE INTRODUTÓRIO-Dinâmica

Dinâmica: Quebra-cabeça

OBJETIVO: levar os participantes a refletirem sobre a necessidade de cultivo da paciência, fraternidade e cooperação.

MATERIAL: envelopes com quebra-cabeças diferentes.

PROCESSO: Pedir que formem grupos e dar um envelope com um nº de peças para cada evangelizando. Preparar os envelopes com as peças misturadas. Distribuir os envelopes.

Proceder às instruções:

Regra nº 01: “Todos devem montar seus quebra-cabeças dentro de 10 minutos”.

Regra nº 02: “Deverão se movimentar com o menor barulho possível”

Regra nº 03: “Poderão trocar entre si as peças”

Regra nº 04: “Poderão se unir ou formar dupla ou mais”.

Dizer-lhes que “A dinâmica será concluída quando todos formarem seus quebra-cabeças”.

O educador irá observar as atitudes das crianças até a finalização da tarefa. Quando concluírem a atividade, explicar que o ‘vencedor’ não é aquele que montou primeiro o quebra-cabeça, mas aquele cuja atitude é de cooperação, união, fraternidade e paciência. E pedir para eles mesmos avaliarem suas atitudes e pensarem sobre isso.

Segundo momento: Colar no quadro: “Bem aventurados aqueles que são Mansos e Pacíficos” e dizer-lhe que hoje conversaremos sobre essa bem-aventurança sobre esse ensinamento de Jesus.

- Nessa bem-aventurança Jesus ensinou importantes virtudes e com elas em ação, desenvolvidas ou em desenvolvimento em nós, seremos bem-aventurados ou muito felizes.

- Escrever no quadro: MANSO E PACÍFICO e logo abaixo PACIÊNCIA, AFABILIDADE e DOÇURA.

- Ser manso e pacífico é ser paciente com todas as pessoas e em todas as situações, é não se deixar irritar por qualquer motivo. Quando não permitimos que nada nos irritem ou exalte, quando procuramos soluções com entendimento e diálogo com o semelhante irritado, mal-humorado ou colérico, mas respeitando-lhe os pontos de vistas e as idéias. São aqueles que não prejudicam ninguém nem por palavras nem por atos; por isso são felizes e Jesus os considera verdadeiros filhos de Deus.

- E vocês, são pacientes ou impacientes?

- Como se comporta uma pessoa impaciente? (deixar que respondam e concluir)
IMPACIÊNCIA é precipitação e PRECIPITACÃO traduz DESARMONIA, PERTURBAÇÃO.

- E como nos sentimos depois de um ataque de impaciência? Mal, não é mesmo?

- Comumente ouvimos frases que demonstram paciência e impaciência, citem algumas.

- Quando ouvem a frase: "PERDI A PACIENCIA!" ou "NÃO ME FAÇA PERDER A PACIENCIA!" É possível perder uma virtude adquirida?
Não. Se a pessoa já adquiriu a virtude da paciência ela agirá com tranqüilidade, equilíbrio, perseverança em qualquer situação, incluindo principalmente as mais difíceis. Portanto aquele que diz ter perdido, na verdade nunca teve.

- Mas o que é paciência? Segundo o dicionário é virtude de quem suporta males e incômodos sem queixas ou revolta; qualidade de quem espera com calma o que tarda; perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas dificuldades e demora.

- Paciência conosco - dar tempo a nós mesmos, sempre que estivermos aprendendo algo novo ou quando fizemos algo errado, lembrar que somos espíritos em evolução, não estamos prontos ainda.

- Paciência com os outros, com pessoas idosas, com os irmãos mais novos, em esperar alguém falar, esperar os pais comprar aquele brinquedo que pediu, nos estudos, etc.

- Paciência frente aos problemas da vida, nos relacionamentos, com nossos pais, nossas amizades, não nos irritando ou explodindo por qualquer coisa.

- A paciência é uma virtude que pode ser adquirida por todos, e reconhecendo que a falta de paciência é um fator que está dificultando nossa vida, nossos relacionamentos, lembremo-nos que, a paciência é de relevante importância para tudo que desejamos conquistar, mas acompanhada dela deve vir a afabilidade e a doçura.

- Afabilidade ou Afável é aquele que é cortês, delicado, amável, agradável, bondoso, com quem se pode falar facilmente, acessível.

- Doçura ou ter doçura é aquele que é doce de coração, aquele que é suave, meigo, sereno, terno.

- A afabilidade e a doçura são manifestações naturais daquele que é benevolente (bondoso, boa vontade) é por sua vez aquele que tem amor ao próximo.

- Isso significa que não basta ter atitudes exteriores de boa educação, de gestos e atitudes suaves, ser afável no falar, se são resultados de treinamentos sociais, aparências de uma boa educação, de boa índole.

- Quem deseja ser afável e suave nos relacionamentos com os outros, precisa cultivar o amor ao próximo, e apara aplicar é preciso ter boa vontade com os erros dos outros, compreender suas imperfeições, suas dificuldades. É de importância ser pacífico intimamente, nos gestos, nas palavras através do esforço diário.

- São bem-aventurados os que, se esforçando por compreender e aceitar todas as pessoas como são, querendo para elas o que de melhor for possível, usando de benevolência para com suas faltas e omissões, tiver sempre atitudes de delicadeza e de afabilidade em todos os relacionamentos.

- Esses sentimentos vão nos facilitar a convivência uns com os outros.

- Atrai a simpatia, a amizade e o afeto do próximo para conosco.

- O oposto a raiva, a cólera e a intolerância levam ao impulso de agredir, revidar; é contrário ao amor, provoca o mau-humor, violência e isso se reflete na solidão, doença e sofrimento.

- Não se tem a paz e a serenidade no coração, enquanto não se compreender, com paciência, as necessidades dos semelhantes, principalmente quando a ignorância é dirigida pela violência; só se alcança esta compreensão com a afabilidade, a doçura, a tolerância, a brandura e a pacificação.

- Se estamos assim é hora de reformar nossas atitudes, reprimir as más tendências sempre que nos surpreendemos em atitudes negativas. Lembrando que no esforço do bem proceder, atraímos para nós a amizade, a simpatia dos outros, e assim evitamos o sofrimento.

- A brandura e a mansidão complementam a delicadeza de espírito.

- Frente a toda dificuldade é imprescindível lembrarmos-nos dos exemplos de Jesus, que é o único guia e modelo.

Segundo momento: Narrar à história: O ANIVERSÁRIO DE GUIGUI.

Guigui é um menino muito esperto. Ele é um pouco gago, mas faz tratamento e cada dia está melhor.
Quando era menor Guilherme demorava em conseguir dizer seu nome; daí o apelido carinhoso de Guigui.
O dia do seu aniversário está chegando.
Guigui pediu a seu pai um patinete de presente.
O Seu José está fazendo o brinquedo com todo capricho.
Sua mãe prometeu fazer uma coisa bem gostosa – um pudim de leite – o que Guigui mais gosta.
O menino todo dia pensa ver seu patinete pronto.
Mas, tem que ter paciência e esperar o dia do aniversário.
O dia chegou! Bem cedo Guigui pulou da cama.
Obrigado, papai! – disse Guigui ao receber o seu abraço. E olhou para ver se via o presente.
Mas, que pena! O patinete estava ainda sem as rodinhas.
Com paciência ele vai esperar o pai terminar. Guigui se arrumou, foi para a escola.

Quando voltou mamãe falou:
– Olha o que está na mesa. É todo para você.
Sua boca se encheu d’água ao ver o pudim cheio de calda!


Sua boca se encheu d’água ao ver o pudim cheio de calda!

Guigui foi logo lavar as mãos e... Quando voltou...

O prato estava caído no chão e o pudim desmanchou-se todo.
– Não acredito!... Mãe! A Ritinha jogou o pudim no chão!


Guigui fez um gesto de quem ia bater na irmãzinha.
O menino olhou a mamãe e, vendo sua calma, baixou a tempo sua mão, dizendo:
– Eu sei mamãe. Ela é pequena, não sabe o que faz. Preciso ter paciência com ela. À noite Guigui já se preparava para dormir. D. Margarida chamou o menino na sala:
– Outro pudim? E ainda maior! E com calda de chocolate! – falou surpreso Guigui.
– É todo seu.

Guigui pegou uma colher e dividiu seu pudim com a irmãzinha, a mamãe e o papai. Foi uma festa!
Naquela noite o papai terminou o patinete de Guigui.
E quando o menino acordou...


Ali estava o seu tão desejado presente!

Terceiro momento: Avaliar a compreensão da história através das perguntas:
– O que Guigui deve ter sentido quando viu que seu brinquedo não estava ainda pronto?
– E o que sentiu quando viu seu pudim caído no chão? Será que ele ficou triste?
– O que ele teve vontade de fazer?
– Por que não fez?
– E o que aconteceu de noite?
– A mamãe disse que o pudim era todo dele. Mas, ele comeu o pudim sozinho?
– Valeu à pena Guigui esperar, com paciência?
– Gostamos quando alguém tem paciência com a gente?
– E os outros também gostam de serem tratados com paciência?

Quarto momento:

1.Harmonização Final - ATIVIDADE CRIATIVA
a) Pedir que imaginem, com os olhos fechados, que tem na mão um vasinho com terra e dentro uma sementinha bem pequenina... a sementinha começa a inchar devagarzinho. .. sai da casquinha... com paciência surge a primeira folhinha... cresce... depois, com paciência, aparece outra folhinha... Aos poucos cresce na terra a plantinha... E agora, bem devagar... eu coloco no chão, na minha frente, a minha plantinha...”

b) Agora vamos imaginar que somos essa plantinha: Criar com todo o grupo uma vivência corporal que represente a germinação e o crescimento de uma semente. Os gestos devem ser lentos para representar as etapas do desenvolvimento.

Meditar:
Com paciência a plantinha cresce...
A paciência também me ajuda a crescer feliz.
Pedir que abram os olhos e bem devagarzinho coloquem a sua “plantinha” no jardim (real ou imaginário).

Prece Final


JOGO: Pensando e Agindo no Bem

Este é um jogo sobre atitudes e pensamentos no bem. Pode ser jogado em forma de trilha (ou caminho, onde cada quadrado é uma parte do caminho, como em uma calçada), com um dado e uma bola de papel colorido para marcar o lugar de cada evangelizando (ou outro objeto colorido); em um grande tabuleiro em cima da mesa; ou riscado a giz, como em um jogo de amarelinha em espiral, numerando cada casa (pedaço do jogo que corresponde a uma das ordens do jogo - avance uma casa, volte duas).

Pode-se fazer, também, um tabuleiro com uma pista de peões. Os peões são posicionados no início da pista e as cartelas no centro dela. Sorteia-se a ordem dos jogadores e a cada jogada o jogador tira uma cartela, lê em voz alta e executa a tarefa. As crianças adoraram e o evangelizador, poderá explorar diversos assuntos ou um em especial durante o jogo.

Esta atividade foi elaborada pela evangelizadora Nilda, da Fraternidade Espírita Casa do Caminho – Belo Horizonte/MG.
















27 de maio de 2011

Quadrinhos - Toinzinho e Chico Xavier










Aula - Honrar Pai e Mãe


OBJETIVO: Levar o evangelizando a compreender a importância dos pais ou daqueles que tem responsabilidades sobre eles. Que devem amá-los respeitá-los e ter gratidão para com eles durante toda a vida, cumprindo o mandamento cristão do amor ao próximo.

Primeiro Momento:

INCENTIVAÇÃO: mostrar uma pequena caixa ou envelope fechado e dizer para as crianças que ali está guardado um dos mandamentos, que é tão importante que merece ser estudado separadamente. Para que as crianças descubram, dar pista, tais como; refere-se a elementos muito importantes, que estão sempre perto de nós; sem eles seria difícil viver; somos muito importantes para eles, etc.

- continuar até que as crianças descubram: “Honrar Pai e Mãe”.

- Pedir que uma delas abra a caixa ou envelope, mostrando a gravura que representa este mandamento.

- perguntar se elas sabem o que significa exatamente a palavra “HONRAR’.

- deixar que falem, anotando as respostas e dizendo que fará uma narrativa par que elas mesmas verifiquem se acertaram.

Segundo Momento: DESENVOLVIMENTO:

Que é honrar? É respeitar, amar, obedecer às orientações daqueles que tomaram, perante o Alto, a responsabilidade do encaminhamento de um Espírito, adotando-o na condição de filho. Deus colocou, entre Suas leis, essa que lembra ao filho o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, deram-lhe um corpo, cuidaram da sua saúde, alimentaram-no, educaram-no, e o encaminharam no mundo, até que tivesse condições de dirigir a própria vida. Lembra o Mandamento que, mais tarde, os filhos devem amparar os pais – ainda que sejam adotivos –, servindo-os na velhice, pois estes muito trabalharam, sofreram e se dedicaram, anos a fio, para torná-los felizes e fazê-los progredir. Honrar pai e mãe é, assim, expressar gratidão, demonstrar amor filial. É, enfim, também cumprir o mandamento cristão do amor ao próximo.

Observação: comentar que tem vários tipos de família e que umas são compostas por pai, mãe e filhos, outras de avós e filhos e tios, outras de irmãos, outras de pais com filhos adotivos. E que devemos amar a todos e tratá-los com respeito, pois são eles responsáveis pela educação. Família é quem você mora, é quem cuida de você.

Os pais tem um valor muito grande perante DEUS pois eles nos permitiram de nascer.

Mostrar as figuras representando os tipos de família.

Terceiro Momento: Narrar a história : O QUE JESUS NOS PEDE

O pequeno Zacarias era um menino muito obediente, que viveu no tempo de JESUS. Toda a vizinhança o estimava muito, porque estava sempre disposto a servir. A mãe do menino chamava-se ESTER e era moça e bonita. O pai, JOEB, era um rapaz de trinta anos, que ganhava a vida nos rudes trabalhos do campo.

Enquanto o pai trabalhava, Zacarias estudava.

Certa vez, a mãe adoecera gravemente, JOEB fora obrigado a deixar os trabalhos do campo, a fim de proporcionar à esposa assistência indispensável.

Determinada manhã, JOEB disse ao garoto:

- Zacarias, meu filho, a lavoura está ameaçada pelas erva daninhas e sua mãe continua mal, o que você sugere? Devo ir ao campo ou continuar ao lado de ESTER?

- Fique ao lado da mamãe, enquanto irei substituí-lo na lavoura- fora a resposta pronta do menino.

- Mas como, meu filho? Não chegou ainda aos dez anos, onde vai arranjar forças para o duro trabalho de enxada?

- Não pense nisso, pai. Não se aflija, porque tudo vai correr bem, até mamãe ficar boa, o que não vai demorar, pois tenho pedido a JESUS para curá-la.

O menino, dentro de pouco, estava trabalhando na roça. A tarefa dos primeiros dias deixara-lhes grandes bolhas nos dedos. As mãos doloridas apresentavam manchas avermelhadas. Mas Zacarias estava muito satisfeito por sentir-se útil aos queridos pais, durante as horas de serviço, o pensamento estava sempre na mãezinha enferma, coitada! Estava tão abatida!... E o pai! Tão trabalhador e dedicado; eles mereciam toda a sua atenção e carinho!

A uns cem metros da casinha humilde, o menino matutava nos últimos acontecimentos. Pensava naquele homem chamado JESUS, que, segundo lhe dissera, realizava curas extraordinárias! Se ELE curasse a sua mãezinha?...

De repente, avistou, sem saber direito de onde tinha vindo, um moço muito belo que lhe tomou as mãozinhas feridas e as beijou longamente.

O menino ouviu a voz suave do desconhecido;

- Zacarias, sua mãe está salva, ela deve agradecer o fato ao seu coração de filho abnegado.

Zacarias compreendeu que estava diante do CRISTO e se jogou de joelhos aos seus pés, beijando-lhe as sandálias rotas.

JESUS levantou-o carinhosamente e apontou-lhe o caminho do lar, sem mais uma palavra. O menino tomou a rota indicada, com os olhos marejados de lagrimas.

Em casa, a doce mãezinha e o papai agradecidos aguardavam o filho, mostrando nos olhos o brilho da felicidade.

Aura Celeste – psicografia de Corina Novelino

Livro: Escuta, meu filho...(adaptação).

Quarto Momento:

Discutir, com as crianças, em torno da narrativa, usando as perguntas:

1. Zacarias era um bom filho?

2. Come ele demonstrava amor pelos pais?

3. Por que o seu pedido foi atendido por JESUS?

4. Zacarias sabia então honrar seus pais?

Quinto Momento:

Distribuir atividade escrita para que sejam desenvolvidas pelas crianças.

Prece Final


A FAMÍLIA: CÉLULASOCIAL

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

CHAMAR À PARTE TRES CRIANÇAS E COMBINAR QUE DRAMATIZEM A SEGUINTE SITUAÇÃO:

MARIOZINHO CHEGOU DA ESCOLA COM O IRMÃO E TEVE UMA SURPRESA.SUA MÃE DISSE QUE ESTAVA FAZENDO GREVE. ÃO TINHA FEITO COMIDA, NEM LAVADO A ROUPA DOS MENINOS E NEM ARRUMADO A CASA.AINDA MAIS,DISSE QUE SUA GREVE SERIA DE TRÊS DIAS.SOMENTE DEPOIS IRIA SENTAR PARA CONVERSAR.

ATIVIDADE REFLEXIVA

PEDIR QUE COMENTEM ESTA SITUAÇÃO, DETALHANDO SUAS CONSEQUÊNCIAS. LEMBRAR QUE TODOS OS MEMBROS DE UMA FAMILIA TEM DEVERES UNS PARA COM OUTROS:MÃE E PAI PARA COM OS FILHOS E ESTES PARA COM SEUS PAIS.

MOSTRAR A FRASE E PEDIR QUE LEIAM E COMENTEM UM DOS ENSINAMENTOS DEIXADOS POR MOISÉS NO DECÁLOG

" HONRAI A VOSSO PAI A A VOSSA MÃE."

Honrar o vosso pai e a vossa mãe é uma conseqüência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu respeito: da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Este dever se estende naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e de mãe, e que tem tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira rigorosa, toda violação a esse mandamento.

Respeitar vosso pai e vossa mãe é assisti-los na necessidade, proporcionar - lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância.

13 de maio de 2011

Aula - Jesus e Seus Exemplos de Humildade

AULA

JESUS E SEUS EXEMPLOS DE HUMILDADE

Evangelho Seg. o Espiritismo – Cap. 7 – “Bem-aventurados os pobres de espírito”

Objetivos:

- Identificar na manjedoura a primeira lição de humildade trazida por Jesus aos homens;

- Compreender que atendendo aos rudes labores da carpintaria com José, Jesus oferece-nos o exemplo da humildade na excelência do trabalho honesto para dignificação do espírito;

- Conscientizar que Jesus subsistindo na condição de Espírito puro, encarnou na Terra e viveu entre os homens como homem simples;

- Reconhecer nos ensinamentos de Jesus como o do perdão e amor aos inimigos uma atitude de humildade;

- Compreender a humildade de Jesus que, grande em sabedoria e amor, convida doze companheiros simples para colaborar com Ele na difusão do seu evangelho.

- Reconhecer na passagem evangélica um de seus exemplos mais belos, Jesus lavando os pés de seus discípulos, assim demonstrando a maior lição de humildade e submissão à vontade de Deus; nessa sua ação deixa a lição clara para que O sigamos, que façamos aos nossos semelhantes tudo àquilo que gostaríamos que nos fizessem.

Referências bibliográficas: Evangelho Seg. o Espiritismo – Cap. 7 e 12; Evangelização – Conteúdo Programático da União Espírita Mineira –BH/MG; Evangelho da meninada; Lucas, 2; Filipenses 2:5; 2Corintios 8-9; João 13: 5-14; Filipenses 2. 6-8.- Elucidações Evangélicas – Antonio Luiz Sayão; Pensamento e Vida Emmanuel/F.C.Xavier), cap. 24; Religião dos Espíritos (Emmanuel/F.C.Xavier), cap. 17.

Roteiro para aula:

· Sua vida;

· Suas ações;

· Seus ensinamentos.

DESENVOLVIMENTO:

Primeiro Momento:

1) Incentivarão inicial:

Mostrar às crianças a figura de uma pequena manjedoura, perguntando-lhes o que aquele objeto as faz recordar.

Caso elas não consigam responder, estimular-lhes a lembrança do nascimento de Jesus, que teve por berço uma manjedoura (cocho para colocar comida para animais), em uma estrebaria.

2) Desenvolvimento: Exposição dialogada com exposição de imagens.

Desenvolver com as crianças uma conversa baseada nos seguintes itens:

- Jesus podia ter nascido num palácio como um rei, poderia ter muitos servos, andar em lindas carruagens ou lindos animais, pois era os veículos da época, vestir finas roupas, mas não o fez.

- Sua primeira cama foi uma manjedoura, lugar onde comem os animais. Nem num quarto bonito ele nasceu. Nasceu onde os animaizinhos vivem e dormem. Não se vestiu com lindas peças de roupas, foi enfaixado com paninhos, e mesmo depois quando adulto, vestia uma túnica rústica e sandálias de couro nos pés, e saia falando aos homens da Terra sobre o Amor que devemos ter uns pelos outros.

E porque será era tão simples assim? Será que Ele queria nos ensinar algo?

Jesus é tão puro e bom, veio de um mundo todo de luz, uma das moradas dos Espíritos puros, veio viver com nós uns tempos aqui conosco nesse mundo imperfeito. Ele veio trazer algo muito importante sim, que será? Vamos descobrir o que é? Prestem muita atenção para descobrirem essas questões.

(Figura - Manjedoura) – Esse foi o primeiro berço de Jesus. È um lugar onde comem os animais. Ela simboliza ou representa que Jesus traz o alimento essencial, a substância para alimentar nosso espírito – Amor.

(Figura - O Estábulo) – Não importa se vivemos em palácio ou num casebre, o que trazemos no coração é nosso maior tesouro. Quais os verdadeiros tesouros do coração? São as virtudes. Sabem o que significa a palavra virtude? Virtudes são qualidades (coisas boas) que devemos nos esforçar por conquistar ou já conquistamos, com relação as nossas atitudes, pensamentos e sentimentos.

Pois bem, Jesus é muito rico, o estábulo onde nasceu ensina que valemos pelo que somos, e não pelo que possuímos na Terra.

(Figura – Jesus na manjedoura) – Nos preocupamos em vestir lindas roupas, nos enfeitar e ficar bonitos, mas Jesus não se preocupava com isso, pois os Espíritos Superiores se ocupam com o que verdadeiramente é importante para o espírito. O que é importante para o espírito? (As virtudes – pedir que citem exemplos)

(Figura - Jesus carpinteiro) – A família de Jesus era simples, sua casa, os objetos. Seu pai trabalhava como carpinteiro, era um artesão, e desde cedo ensinou Jesus a profissão. Jesus trabalhava arduamente com seu pai desde jovem, e quando José desencarnou, trabalhou mais para ajudar Maria, sua mãezinha. Mas, trabalhando assim, ensinou algo - tem uma lição importante, qual é?

(Figura - Os Apóstolos) – Jesus possuía grande sabedoria, mas também com tanto amor que tinha no coração! Ele era chamado Mestre por todos. Mestre é alguém que tem muita sabedoria e que age conforme ensina. Jesus tinha a sabedoria para ensinar todas as coisas que dizem respeito ao Espírito.

Quando chegou o momento d’Ele sair de casa e trazer instruções e ensinamentos que Deus, nosso pai, o enviou para transmitir a nós, os homens, Ele saiu e escolheu alguns amigos e companheiros para poder ajudá-lo. Era uma tarefa muito importante de muita responsabilidade. E Jesus não escolheu as pessoas mais inteligentes, nem as mais cultas, ricas ou importantes da época. Não foi assim. Ele escolheu pessoas simples, pobres, de pouco estudo, que tinham defeitos e dificuldades, mas tinham muita vontade de aprender e ajudar o semelhante.

(Figura - Os seguidores de Jesus) – Muitas pessoas seguiam Jesus quando Ele saía às ruas, e Ele aproveitava esses momentos para em todos os lugares, nas casas, ruas, estradas, templo, a beira do mar, nos montes, ensinar Amar o próximo e querer bem a todos os semelhantes. Pois então conversava com as pessoas, fazia palestras (longas conversas) e contava pequenas parábolas, pequenas histórias que serviam de exemplos e ajuda a compreender seus ensinamentos. Ele tem muito amor por nós, nós somos seus irmãos mais novos e temos muito que aprender com Ele, e sabia disso.

Ele atraia multidões. Alguns eram apenas curiosos: ouviam e iam embora. Outros queriam apenas ser curados pelo Mestre ou vê-lo praticando curas. Mas muitos eram tocados no coração pelo Mestre, com suas palavras e seu jeito tão doce e sincero de ser. Esses seguiam Jesus em suas viagens, sedentos de saber mais, de se melhorarem como pessoas.
Alguns desses seguidores eram mulheres:
Maria de Betânia (irmã de Marta e Lázaro)
Maria de Magdala (Jesus a curou de uma obsessão)
Maria (esposa de Alfeu e mãe do apóstolo Tiago Menor)
Salomé (esposa de Zebedeu e mãe de Tiago Maior e de João)
Joana (esposa de Cuza, procurador de Herodes).

(Figura - Jesus lavando os pés de seus discípulos) – Vocês conheceram alguém muito bom que faz o bem todo o tempo, e ainda quer que sejamos tão bons quanto ele, e mais? É o nosso irmão mais velho, Mestre, Modelo e Guia, Jesus.

Um dia, Ele fez um gesto de muita grandeza e com esse gesto mostrou como devíamos amar nosso próximo.

Prestem muita atenção no que vou contar.

De acordo com o costume da hospitalidade do povo da época de Jesus, um escravo lavava os pés dos convidados que tinham enfrentado o pó e a lama das estradas. E aquele dia foi a ultima ceia dos discípulos com Jesus, e por algum motivo, naquele dia nenhum escravo estava presente para cumprir esta tarefa. Chegaram os discípulos então no cenáculo (lugar onde faziam a refeição) e esperaram que alguém lavasse seus pés. Mas nenhum escravo estava presente, então sentarão à mesa com os pés ainda sujos não querendo nenhum deles assumir o papel do servo, mas Jesus percebendo-lhes o orgulho em seus corações aceitou a humilde responsabilidade, pegou a toalha a bacia e pôs-se a lavar os pés de Pedro. Pedro protestou, pois ele julgava inconveniente o Mestre lavar os pés de um discípulo, mas Jesus disse-lhe: "O que faço não entenderá agora, mas entenderás depois" e Pedro continuou a protestar indignado, e então Jesus disse: "Se Eu não te lavar, não poderás ir comigo”. É uma forma simbólica que Jesus usou para dizer que devemos livrar-nos das impurezas de nossa alma para viver um dia no seu reino de luz. Essa ação de Jesus é um convite para renovação, para deixar o orgulho e sermos humildes, para que O sigamos e que seremos amados se amarmos e devemos fazer pelos outros que queremos que os outros nos façam. Por isso, se desejam amor dêem amor e sejam humildes, sejam prestativos e não orgulhosos.

- As pessoas que se julgam superiores às outras por terem mais coisas, ou serem mais bonitas ou inteligentes, apenas demonstram que não conhecem a Verdade ensinada por Jesus, e constroem suas vidas baseadas em ilusões, em mentiras que, mais tarde, poderão lhes trazer grandes decepções, muito sofrimento.

Os atos de orgulho servem apenas para nos tornar antipáticos, solitários e infelizes, pois que afastam de nós as pessoas, com as alegrias das descobertas e da convivência fraternal e gentil.

- Jesus deixou muitos ensinamentos, de paz, caridade, amor, amizade, respeito, honestidade. Falou do perdão, que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, e quando Jesus disse assim, Ele estimulava-nos a perdoar sem restrições, quantas vezes fossem necessárias, em favor de nosso próprio equilíbrio espiritual, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra aqueles que o crucificaram.

Explicou, também, que Deus é um Pai bondoso e justo e que não devemos temer a Deus, mas confiar nele e amá-lo, que todos os homens são irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia.

Recomendou a nós perdoar e amar aos inimigos esquecendo as ofensas, vendo-os como irmãos não lhes desejando o mal, pois todos estão sujeitos ao erro e por isso necessitamos do perdão alheio.

O perdão e amor aos inimigos é uma atitude de humildade. Quem segue esses ensinamentos desenvolve em seu coração o amor fraterno.

- Tem muitas coisas que nós AINDA não poderemos realizar como ele. Mas, um dia chegaremos a fazer, pois Jesus afirmou que tudo que Ele fazia, nós também poderíamos fazer, e até mais, reforçou o ensinamento que somos Espíritos criados por Deus com idênticas possibilidades, dependendo de cada um, de seus esforços e atitudes, se fazer mais feliz.

Mas para chegar até Ele o que devemos aprender com o Mestre Jesus? Humildade e Amor ao próximo. Jesus demonstrou sentimentos e atitudes que são exemplo de vida para nós. São referenciais que devemos tomar para as nossas vidas, não devemos nunca nos esquecer que Ele é o farol que deve iluminar nosso caminho.

Terceiro momento: Contar a história a “Manjedoura” de Roque Jacinto.

Segundo Momento:

Fixação: Exercício escrito.

Prece Final