31 de julho de 2011

Aula - Higiene Mental

HIGIENE MENTAL

1. Harmonização com música

2. Prece Inicial

3. Introdução:

Na última aula falamos sobre os cuidados que devemos ter com o corpo, como a HIGIENE, para termos uma boa saúde física e mental.

A HIGIENE física ajuda a prevenir doenças de origem física.

A HIGIENE mental ajuda a prevenir doenças de origem espiritual.

O que são doenças de origem espiritual? Isso nós vamos ver na aula hoje.

4. DESENVOLVIMENTO:

Todos nos somos um conjunto formado por corpo, perispírito e espírito, por isso para vivermos vem precisamos estar bem fisicamente e espiritualmente, este equilíbrio significa FELICIDADE.

· As doenças físicas são causadas por vírus, bactérias, acidentes, etc. (relembrando a aula passada) e são tratadas pela medicina.

· As doenças de origem espiritual são causadas por problemas de outras vidas ou obsessores.

Exemplos de problemas de outras vidas são: crianças que nascem com alguma deficiência física, doenças hereditárias, como tipos de câncer, diabetes, doenças crônicas, como alergias, problemas de estômago, etc. Isso acontece porque as coisas que fazemos de errado e que não estão de acordo com as leis de Deus ficam marcadas em nosso CORPO ESPIRITUAL (Perispirito) e ao encarnarmos novamente trazemos essas marcas que se manifestam em nosso novo corpo físico. Por isso devemos procurar fazer coisas boas para não acumularmos estas marcas em nosso Corpo Espiritual, começando por uma higiene mental, como por exemplo:

· Evitar sentimentos como: (cobiça, ódio, preguiça, inveja, ciúme, ambição etc. )

· Procurar nutrir bons sentimentos como: (amor, c arinho, respeito, caridade, compreensão, tolerância, amizade, etc.)

· O que é a cobiça?

· A cobiça é um sentimento que se caracteriza pelo desejo muito forte de possuir alguma coisa, mesmo que pertença a outra pessoa.

· É um sentimento que tem causado ao nosso planeta muitas guerras entre os povos e, em menor tamanho, muitas brigas entre as pessoas.

· A cobiça é um sentimento comum às pessoas que gostam muito de coisas materiais. São pessoas que colocam a possibilidade de possuir algo como a coisa mais importante das suas vidas.

· O apego às coisas materiais é um gerador do sentimento de cobiça.

· É um sentimento contrário à amizade. Pois aquele que cobiça aquilo que não é seu, não pode ter uma amizade sincera com ninguém.

· Sentimos cobiça quando, por exemplo, queremos ter um brinquedo que não é nosso, quando não dividimos as coisas que possuímos e assim por diante.

· O que é a inveja?

· Sentimento misto de desgosto e de ódio provocado pela prosperidade ou alegria de outra pessoa.

· A inveja é um sentimento destruidor. A pessoa que o possuiu tanto faz mal a si mesma, quanto àquele que é a vítima da inveja, porque o invejoso sempre deseja destruir as pessoas ou coisas que despertam sua inveja.

· O invejoso está mais preocupado com a vida alheia do que com a sua. Ao invés de tentar progredir, em crescer tanto materialmente, quanto espiritualmente, ele prefere ficar sofrendo quando vê o sucesso dos outros.

· Todas as pessoas que possuem este sentimento são tristes, irritadas e desagradáveis, justamente porque descuidam da própria vida, não procuram imitar aquilo que acha bom e certo, mas sim, preferem lamentar- se e vibrar negativamente.

· Assim como a cobiça, a inveja também é um sentimento contrário à amizade. A amizade não tolera a inveja.

· Somos invejosos quando, por exemplo, desejamos que aquele brinquedo de um amigo, que é mais bonito que o nosso, se quebre, somente para que nós continuemos a ter o melhor.

· Quando desejamos que aquele aluno que só tira notas boas, tire um grande zero, para sermos melhor do que ele.

· O que é o ciúme?

· Inquietação causada por suspeita ou receio de perder a pessoa amada ou alguma coisa.

· É um sentimento parecido com a inveja.

· Pessoas muito orgulhosas possuem no ciúme a manifestação do seu orgulho.

· O ciumento é aquele que sente seu orgulho ferido, pois acredita que tudo e todos devem girar a sua volta. Quando percebe que isto não acontece, fica contrariado, tornando- se uma pessoa desagradável e até vingativa.

· A insegurança é uma causa que faz alguém ser ciumento. Acredita que as pessoas não gostam dela, sente- se incapaz que realizar tarefas que para outras pessoas são coisas simples. Assim, ao invés de perceber suas deficiências e tentar supera- las prefere colocar a culpa das suas limitações nas pessoas que o rodeiam.

· Ninguém gosta de ter amizade com pessoas ciumentas.

· Sentimos ciúme quando, por exemplo, não gostamos de ver nossos amigos brincando com outras crianças.

· O que significa ter amizade por alguém?

· Sentimento de afeição. Estima e apreço. Benevolência, bondade.

· Ter amizade é respeitar, querer bem, ajudar.

· Quando procuramos nos livrar dos sentimentos negativos, colocando a amizade em primeiro lugar, espalhamos ao nosso redor um campo agradável de bem estar, onde todos que se aproximarem serão atraídos pela nossa presença.

· Nós podemos perceber quando estamos em um lar onde a amizade entre os seus membros predomina, quando nesse lar o ambiente é agradável e existe no ar um sentimento de positividade, respeito e amor.

· Perdoar nossos inimigos é dar- lhes uma prova de amizade.

· Enfim, a amizade é o contrário de todos os outros sentimentos que vimos anteriormente. A amizade constrói, perdoa, ama, consola, ensina e evolui.

· Semear a amizade aonde quer que estejamos, é semear o evangelho que Jesus nos ensinou.

Agora vamos falar sobre o que é OBSESSOR.

A obsessão é a ação insistente de um espírito sobre outro por causa de vários fatores como vingança ou um apego muito grande e descontrolado.

O espírito fica junto a pessoa influenciando em sua vida atrapalhando seus relacionamentos, com isso a pessoa passa a sentir as dores que o espírito sente tendo sintomas de algumas doenças que a medicina não consegue ver.

As dores físicas são tratadas pela medicina, as dores causadas por obsessores são tratadas no centro espírita com água fluída, passes, oração, mas a cura depende principalmente do doente, ele que tem que modificar seus sentimentos e pensamentos, no bem e no amor.

Por isso devemos ter boa higiene mental para no futuro não sermos vitimas de obsessores.

3. Conclusões:

· O orgulho ferido, a ambição frustrada, a cobiça, a inveja, o ciúme, todas as paixões, numa palavra, são torturas para o nosso espírito.

· Para aquele que a inveja e o ciúme atacam, não há c alma, nem repouso possíveis.

· Os objetos de sua cobiça são como fantasmas que lhe não dão tréguas e o perseguem até durante o sono.

· O invejoso e o ciumento vivem ardendo em contínua febre. Com as suas paixões, ele c ria para si mesmo suplícios voluntários, tornando sua vida na Terra um verdadeiro inferno.

· O homem só é infeliz pela importância que dá às coisas deste mundo. Fazem- lhe a infelicidade a vaidade, a ambição e a cobiça desiludidas.

4. Atividade escrita

5. Prece Final

(Desconheço a autoria ou fonte. Se souber qual seja, por favor, nos informe, a fim de darmos os devidos créditos)

PARA REFLETIR









30 de julho de 2011

Aula - Família


Objetivos: os evangelizando deverão reconhecer:

· A importância do grupo familiar

· O seu papel nesse núcleo

Base doutrinária: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XIV.

Atividades iniciais

1 . Prece

2 . Apresentação da música Família, com Padre Zezinho ou Laços de Família do Conjunto Acorde da Paraíba.

3 . Introdução ao tema:

Contar aos evangelizando duas histórias sobre família. A primeira fala dos laços de ódio que os une por erros de vidas passadas e a segunda família, essa em processo evolutivo adiantado, reencarnam juntas para continuarem seu aprendizado. Veja abaixo as histórias.

História 1


Uma bonita jovem casou com um fazendeiro de idade madura. Depois de certo tempo, descobre que ele teve dois filhos com uma escrava. Indignada, manda vender a escrava, que vai trabalhar em local pantanoso e logo morre de febre maligna. Coloca os dois rapazes no tronco, acusados falsamente de ladrões. Após, manda colocar pesadas correntes em seus pescoços que ficam cheios de feridas. Eles ficam tuberculosos. Ninguém os socorre e eles morrem miseravelmente. No mundo espiritual reúnem-se com a mãe e, cheios de ódio, passam a perseguir a fazendeira cruel. Esta adoece e sofre por dez anos, sem que médico algum consiga curá-la. Desencarna. Encontra seus perseguidores que se liga a ela por meio de fios fluídicos. Eles, na forma de ovóides. Quando o fazendeiro morre, também é atraído pelo grupo. Quando se torna possível, após muitos anos, ele reencarna. A ex-esposa também reencarna para casar novamente com ele e terão como filhos, os três inimigos para aprenderem a se perdoar e se amarem.

Livro "Libertação", André Luiz, cap. 7, pág. 95 a 100 – resumo (Extraído do Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo, 3º ciclo da infância - FERGS)

História 2


A casa de Laura na cidade espiritual "Nosso Lar", é uma grandiosa construção cercada de colorido jardim (pág. 96). A casa foi comprada por seu esposo, Ricardo (espírito), que desencarnou 18 anos antes de Laura. Pelo seu trabalho pôde comprar a casa. A moeda de "Nosso Lar" é o Bônus-hora. É uma ficha que remunera 1 hora de trabalho prestado com dedicação. Uma casa custa, em média, 30.000 Bônus-hora, ou seja, 30.000 horas de trabalho. Leva-se mais ou menos oito anos para se conseguir este valor, trabalhando 12 horas por dia. Folga-se 1 dia por semana. Quando Laura desencarnou foi morar com o esposo, na casa comprada. Os dois trabalhavam e estudavam com muita dedicação e amor. Depois de alguns anos os dois filhos, Lísias e Judite, desencarnaram e foram morar com eles. Compõe uma família feliz, no mundo espiritual. Depois de alguns anos Ricardo reencarna Laura também renascerá para casar com ele. No momento certo, os dois filhos também reencarnarão como filhos do casal. A família se reconstituirá na Terra. O aprendizado continuará.

Livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier - Pág. 264 a 269, cap. 48- resumo (Extraído do Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo, 3º ciclo da infância - FERGS)

4 . Desenvolvimento:

Fazer comentários e comparações sobre as duas histórias. Pedir aos evangelizandos que comentem sobre as diferenças entre as duas histórias e que lição se pode aprender com elas.

Ø História1 - Salientar que o ódio e a vingança também unem os seres humanos e que a vida se encarrega dos reajustes necessários. A família é a melhor escola. O esquecimento do passado é uma bênção de Deus aos seus filhos, facilitando aos desafetos o perdão, através do amor que os une nos laços de família.

Ø História 2 - Comentar sobre o amor que existe entre os membros da família, lembrando o encontro no Plano Espiritual e a reencarnação para dar continuidade ao processo evolutivo.

Dividir os evangelizando em grupos e dar um texto para cada grupo ler e fazer a explanação do que entendeu.

Sugestão para texto de apoio:

O parentesco corporal e o parentesco espiritual.

Os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais unem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Dois seres nascidos de pais deferentes podem ser mais irmãos pelo sangue.

Não é pelos laços de sangue que se criam elos entre os espíritos. O corpo é procedente do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, uma vez que o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho, mas apenas lhe fornece o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Laços de afeto e desafeto entre os Espíritos.

Normalmente, os espíritos que se reúnem numa família, através da reencarnação, principalmente como parentes próximos, já se encontram ligados por relações anteriores, que se expressam por uma afeição recíproca na existência terrena. Mas, também pode acontecer de se reunirem, numa mesma família, os que são completamente estranhos uns aos outros, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores. Disso resulta um relacionamento de mútuo antagonismo, que lhes serve de provação.

Os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade.

Assim, os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais unem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Portanto, dois seres nascidos de pais deferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem se repelir, conforme podemos observar claramente todos os dias. Este é um problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências.

A família corporal e a família espiritual

Sendo assim, há duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma. As segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.

Foi neste contexto que Jesus, estando diante de sua mãe e de seus irmãos, perguntou a seus discípulos: _Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?

(Marcos, cap. III, vv. 20, 21 e 31 e 35. _ Mateus, cap. XII, vv. 46 a 50.)


*Estudo elaborado a partir do item A parentela corporal e a parentela espiritual, cap. XIV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, editado pela Federação Espírita Brasileira _ FEB www.febnet.org.br

Solicitar que durante um ou dois minutos eles pensem em alguém que tenham dificuldades de relacionamento. Após, distribuir uma cartolina em forma de círculo duplo para que, durante a semana, eles façam alguma coisa de bom com relação a esta pessoa. Quem quiser pode escrever no círculo para compartilhar a experiência com os colegas no próximo encontro. Escrevemos na frente da cartolina uma frase: “Promova a paz fazendo o bem.”

5. Prece final

*Desconheço a autoria

Aula - Família - dádiva divina

Objetivos: A criança deverá ampliar sua concepção de família, entendendo-a como a reunião de pessoas que se propõem conviver juntas, harmonizando interesses e desenvolvendo laços afetivos.

Harmonização com musica

Prece inicial

Primeiro momento: explicar que Deus criou os seres humanos, os animais e as plantas. Assim, existem as famílias dos seres humanos, dos animais e das plantas. As pessoas de uma mesma família geralmente vivem em uma mesma casa, mas também pode ocorrer que morem em casas separadas, quando os pais se separam ou os filhos crescem e vão morar fora sozinhos ou com o marido, a esposa e os filhos.

* Faz parte de nossa família nossos pais ou as pessoas que são responsáveis por nós. Também fazem parte de nossa família os nossos avós. Às vezes nossa família aumenta com a chegada de outros filhos, nossos irmãos ou de alguém que vem morar conosco.

Obs.: poderá ser levado brinquedos de montar que tenham vários animais ou bonecos para que as crianças montem as famílias ou desenhos de família de pessoas, animais ou plantas para as crianças observarem os vários grupos de famílias que existem. Momento em que o evangelizador pode mostrar, através dos brinquedos, os vários tipos de família que podem ser formadas.

*Apesar das diferenças, todos vão aprendendo a viver em grupo. Cada integrante da família tem um papel importante, e todos juntos, com atitudes de amor, de educação e bons sentimentos devem incentivar a união e o respeito entre os familiares e o amor a Deus e ao próximo. O lar é um local onde se aprende muitas coisas importantes, que vão ser úteis por toda a vida e até para as reencarnações seguintes.

Segundo momento: contar A História de Lenita.

A História de Lenita

Lenita era uma menina linda: gordinha, com as bochechas rosadas. Ela gostava muito de brincar com bonecas e correr pelo jardim atrás das borboletas coloridas.

Ela admirava a natureza e gostava de todos os animais que havia no sítio em que ela morava com seus pais e sua irmã Lúcia. O sítio ficava longe da cidade, mas perto de sua casa passava um rio, onde a água limpinha deslizava sobre as pedrinhas. Nesse rio era possível ver os lambaris nadando; aos domingos ela e a mãe costumavam pescar lambaris para o jantar.

Lenita adorava o sítio e sua família. Ela e sua irmã costumavam passar as tardes juntas, brincando e observando a natureza.

Lenita, porém, não era muito obediente. Ela achava que seus pais lhe ensinavam coisas bobas, que não serviam para nada. Ela também pensava que obedecer não era importante, e que as regras da casa não eram para ela, porque ela sabia melhor que seus pais o que podia e o que não podia fazer.

Por causa dessas idéias, Lenita se metia em muitas confusões: uma vez tomou um banho de chuva e ficou com febre por dois dias porque não obedeceu a sua mãe e foi para a escola sem guarda-chuva e sem casaco para o frio. Outra vez, Lenita gazeou aula e foi tomar banho de rio, mas caiu, quebrou o braço e sua mãe descobriu que ela estava faltando aula.

Lenita foi crescendo e aos poucos percebeu que o que seus pais lhe ensinavam eram coisas interessantes e que eles queriam o seu bem. Sempre que desobedecia, acabava descobrindo que se tivesse obedecido o resultado seria melhor. Assim, por exemplo, se ela tivesse ouvido sua mãe e estudado para a prova, teria tirado uma nota melhor.

Lenita também descobriu que falar a verdade é melhor que mentir, pois sempre que ela mentia além de sua mãe descobrir, Dona Augusta ficava triste com a atitude da filha.

O tempo passou, a menina cresceu e foi estudar em outra cidade. Longe dos pais, aprendeu a dar ainda mais valor aos conselhos de seus pais. Sempre que falava com eles ao telefone, Lenita contava as novidades que havia acontecido e muitas vezes sua mãe lhe dava conselhos muito legais sobre como agir.

Hoje Lenita está casada, e tem uma filhinha que se chama Letícia. Ela ensina para Letícia as mesmas coisas que sua mãe lhe ensinava, com o mesmo carinho e amor. Letícia também não obedece às vezes, mas Lenita através do exemplo e da conversa amorosa sempre está a lhe mostrar o caminho do bem. Com o tempo, Letícia vai aprender que aquilo que aprendemos no lar nos serve para toda a vida.

Terceiro momento - atividade: pintar a figura de Lenita.


Sugestão de desenho


Aula - Família dos nossos amigos



Objetivos: Conscientizar o evangelizando de que cada um tem a família necessária para crescer e aprender coisas importantes para ser feliz. Levar o evangelizando a entender que sendo filhos de um mesmo PAI, DEUS, somos todos irmãos.

Harmonização com música

Prece inicial

Primeiro momento: contar a história Família ideal, adaptando de acordo com a idade. O evangelizador pode levar fotos de sua família e de revistas, para ir ilustrando a história.

Família ideal

Enquanto ia para a Evangelização Infantil no Grupo Espírita, Jô lembrou que, em sua escola, a próxima semana seria a Semana da Família. Ela não gostava dessa data porque seus pais não moravam juntos e, no ano anterior, seu pai trouxe a namorada para a festa da escola.

Quando a aula de Evangelização iniciou, Jô descobriu que o assunto era Família. Ela se escondeu atrás de um livro, pois não queria falar sobre isso.

Mas logo se interessou pelas fotos e gravuras de várias famílias: algumas com a figura do pai, da mãe, dos filhos e avós; em outras, o pai desencarnou e na foto estavam apenas a mãe e os filhos; havia uma em que os pais se separaram e moram em casas diferentes, e outra em que o filho mora com a mãe e há muito tempo não vê o pai porque ele mora em outro Estado.

Logo as crianças começaram a contar sobre suas famílias: Fábio mora com os pais e os avós; a mãe de Edu desencarnou e ele mora com o pai; José mora com a mãe e o pai, e seu irmão mais velho mora em outra casa com a esposa e os filhos; Gil mora com a mãe, seu pai mora em outra casa, e seus avós vivem em outra cidade. Jô contou que seus pais se separaram, e que ela mora com a mãe e os irmãos.

A evangelizadora explicou, então, que família não são apenas as pessoas que moram na mesma casa, mas as que estão unidas por laços de afeto. E que os pais que desencarnaram não deixam de fazer parte da família, apenas estão morando no Mundo Espiritual, e que de lá amam seus filhos e zelam por eles.

- Então, qual a melhor família? - perguntou Adriana, a evangelizadora.

Ninguém respondeu. Jô pensou em uma família com pai, mãe e filhos, todos morando na mesma casa.

A evangelizadora olhou para um aluno e apontou dizendo: - A sua! Apontou para outro e disse a mesma coisa. E assim fez com todas as crianças.

E concluiu:

- Não existe uma família ideal. Cada um tem a família certa para si. Existem apenas diferentes tipos de família, cada uma com suas características, mas cada família é especial!

Aos poucos, as crianças compreenderam que cada um reencarna na família que é a mais indicada para o que precisam aprender nesta vida. E que família é um grupo de pessoas que se reúnem para se ajudarem e evoluírem juntas.

No final da aula, Jô desenhou sua família: a mãe, o pai, os irmãos, e os avós que já desencarnaram; afinal, aquela não era uma família diferente, mas uma família especial, a sua família.

Claudia Schmidt

Segundo momento: conversar com as crianças.

* As famílias não são iguais, mas cada um tem a família necessária para crescer e aprender coisas importantes para ser feliz.

* Cada pessoa que faz parte da família tem características físicas e gostos diferentes. Uns são magros, outros mais gordos, uns baixos, outros altos, uns gostam de comer chocolate, outros gostam de tomar sorvete, mas cada um tem qualidades especiais e todos são importantes.

* Os nossos amigos podem ter famílias diferente da nossa, mas todas são importantes. Devemos respeitá-las e demonstrar o nosso carinho através da amizade.

Quarto momento: distribuir um desenho de família, para que as crianças pintem. Depois que todos houverem pintado, recolher e coloca-los em um varal. Pedir, ao final, que as crianças observem os desenhos, percebendo que cada criança pintou de um jeito e utilizou certas cores; assim também acontece com as famílias, cada família tem características próprias e todas são importantes.

Obs.: se o evangelizador achar interessante, e possível, poderá solicitar que as crianças tragam, na próxima aula (ou mandar um bilhete na aula anterior), fotos de sua família. Reunir todas as fotos, em um cartaz (cartolina colorida) e escrever uma bonita frase sobre a importância da família. Ex: Obrigado, Deus, pela minha família!

Prece de encerramento

Sugestão: Maternal.

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

Aula - Família - irmãos


Sugestão: Maternal e Jardim.

Objetivos: Conscientizar o evangelizando de que todos nós fazemos parte de uma mesma família. Levar o evangelizando a entender que sendo filhos de um mesmo PAI, DEUS, somos todos irmãos.

Harmonização com música

Prece inicial

Primeiro momento: contar a história Diversão Garantida. O evangelizador pode contar a história utilizando-se de brinquedos: três bonecos maiores para fazerem o papel dos personagens e brinquedos menores para serem as bonecas e os carrinhos. Também podem ser levados vários brinquedos para comporem a narrativa, inclusive um quebra-cabeça.

Diversão garantida


Em uma tarde chuvosa, Andressa e Tiago, que eram gêmeos, estavam brigando de novo. E tia Beatriz sabia o motivo: eles se recusavam a emprestar os brinquedos um para o outro.

Observando a briga, a tia não se conteve:

- Eu tenho uma idéia bem legal! Coloquem todos os brinquedos de cada um em cima da sua própria cama, e no chão coloquem os brinquedos que pertencem aos dois. Eu posso ajudar!

Logo o quarto virou uma enorme bagunça, mas a tia tinha certeza de que a idéia era boa. Andressa e Tiago começaram a tirar do armário e do baú brinquedos e jogos que não brincavam há tempos! De alguns eles nem se lembravam!

- Olha só esse quebra-cabeça – disse Andressa, enquanto todas as peças se espalhavam pelo tapete.

- Eu quero ajudar a montar! – e logo os dois irmãos estavam brincando juntos.

Descobriram também alguns carrinhos que Tiago tinha perdido e que nunca mais tinha encontrado: estavam na gaveta da cama, atrás de umas revistas em quadrinhos que ele tinha esquecido onde tinha guardado.

Tia Beatriz ajudou Andressa a arrumar as bonecas, que eram muitas, colocando uma ao lado da outra:

- Nossa! Quantas bonecas eu tenho!

Enquanto isso, Tiago contava quantos carrinhos havia na enorme fila do posto de gasolina. Eram tantos!

- Posso ajudar? – quis saber a tia.

- Meninas não brincam de carrinho! – disse logo Tiago.

- Brincam sim! - contestou a irmã. Mamãe e tia Beatriz não dirigem, por acaso? Não existe mais essa coisa de brinquedo de menino e brinquedo de menina.

Diante da afirmativa, Tiago deixou a irmã e a tia brincarem com seus carrinhos. Alguns momentos depois ele perguntou se não podia estacionar alguns carrinhos na garagem da casinha de boneca que estava em um canto do quarto.

- Pode sim! – disse sorridente a dona da casinha.

Muito tempo depois, a tia pediu que eles contassem quantos brinquedos havia no quarto. Eram muitos! Logo desistiram e voltaram a brincar juntos.

Com muito jeito, a tia foi fazendo com que eles percebessem que dividir os brinquedos com os amigos e irmãos é sempre muito legal e divertido, e que quando todos brincam juntos, a diversão é garantida!

Em uma próxima oportunidade ela pretende ensinar aos sobrinhos como é importante doar os brinquedos que não são mais usados, porque outras crianças vão adorar brincar com eles. Tomara que essa conversa seja em breve, em outra tarde cheia de brincadeiras...

Claudia Schmidt

Segundo momento: conversar com os evangelizandos.

* Quem tem irmãos? Costumam brincar com os irmãos? Quem não tem irmãos têm amigos, com quem brincam. Deixar que as crianças digam os nomes dos irmãos e de alguns amigos.

* Como são as brincadeiras?

* Costumam emprestar os brinquedos? Recebem brinquedos emprestados?

* Cuidam dos seus brinquedos? E dos brinquedos dos outros?

* Lembrar que é divertido brincar quando todos se respeitam e dividem os brinquedos. Respeitar é saber esperar a sua vez de brincar, não querer o brinquedo do outro quando ele está usando. Quando participar de um jogo, respeitar as regras, os outros jogadores, saber perder e saber ganhar (não ficar bravo ou zombar dos outros).

* O que devemos fazer com os brinquedos que não usamos mais? Doá-los a outras crianças que vão ficar contentes em brincar com eles.

Terceiro momento – atividade: distribuir uma folha em branco para que as crianças desenhem seus brinquedos favoritos. Nos desenhos das crianças menores o evangelizador poderá colocar cola e enfeitar com grãos de milho ou feijão (ao redor do desenho).

Prece de encerramento

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

27 de julho de 2011

Aula - Altruísmo


Objetivo: Identificar o Amor como a presença Divina em todo o Universo, evoluindo do egocentrismo ao altruísmo, de acordo com os níveis de consciência.

HARMONIZAÇÃO INICIAL

PRECE

1- ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Preparar, para uso em flanelógrafo, a figura de um rio. Pode ser utilizado o anexo 1, prolongando o curso dágua (a queda dágua facilita a compreensão da direção das águas). Colorir de modo a valorizar o recurso, que introduz importante conceito. Fazer um corte horizontal no rio para nele movimentar a canoa anexo 2.

Colocar o desenho da canoa no rio e dialogar com o grupo a partir das seguintes questões:
– Como o remador terá mais segurança e tranqüilidade: descendo o rio, isto é, seguindo a direção das águas (movimentar a canoa) ou seguindo na direção contrária? (movimentar a canoa)
– O que acontece quando remamos na direção contrária ao fluxo das águas?

2- ATIVIDADE REFLEXIVA

A partir do diálogo, apresentar os seguintes conceitos:

· O amor de Deus é semelhante às águas de um grande rio. Vivemos nesse “rio de amor”, que irradia permanentemente sobre nós, envolvendo-nos.

· Quando vivemos com amor no coração e nos nossos atos, sentimos mais tranqüilidade e segurança, embora continuem os desafios, porque a vida é semelhante a quem rema na direção das águas do rio: contornamos mais facilmente os obstáculos, poupamos energia e saúde.

· Quando vivemos sem amor, ou seja, na direção contrária ao fluxo do amor de Deus, distantes das suas leis, fazemos esforços desnecessários, sofremos mais, os obstáculos são maiores, podemos perder forças e saúde, corremos o risco de “afundar”.

· A energia Divina é sempre o Amor que se irradia por toda parte. Mas para senti-lo, precisamos aprender a sintonizar com ele, desenvolvendo-o, aos poucos, em nós.

3 - Utilizando os anexos 3, 4, 5 e 6, dialogar sobre a evolução do Amor no ser:
Anexos 3 - Inicialmente o sentimento de Amor fica centrado na própria pessoa. Ela só se preocupa consigo mesma. Quer ser o centro das atenções, tirar proveito das situações, não se importando se está ou não prejudicando os outros. É um Amor ainda infantil.
Anexo 4 - Com o tempo, através das experiências de desenganos e dor nas múltiplas existências, desperta o amor pelos filhos, pela família, pelos amigos, pelos que lhe dedicam afeto. É ainda um amor muito restrito porque dá na medida que recebe. É a adolescência do Amor.
Anexo 5 - Só muito depois, a pessoa passa a ter compaixão por quem sofre, a desculpar, a dedicar-se pelo bem de alguém ou de algum ideal. É o Amor adulto, já capaz de doar-se.
Anexo 6 - Um dia esse Amor será total, capaz de qualquer renúncia, tal como o das Grandes Almas, das quais Jesus é o modelo mais perfeito. É o Amor em plenitude, incondicional.

4 - Dialogar com o grupo, a partir da pergunta:
Se todos nós alcançaremos esse Amor total que nos fará sentir a felicidade que tanto desejamos, e o que podemos fazer para acelerar a evolução desse Amor?

Concluir com os seguintes conceitos, após citar exemplos do cotidiano:
1. Sempre que erramos, isto é, agimos na direção contrária ao Amor, sofremos. Esse sofrimento nos mostra que não escolhemos o melhor caminho. Quantos sofrimentos criamos pela ambição, pela ilusão do poder, pela irresponsabilidade!...
2. Quando entendemos que é melhor seguir o caminho do Amor a Deus e ao próximo, passamos a ter mais equilíbrio, nos libertamos dos vícios, das ilusões e, em conseqüência de muitos sofrimentos.

5- Movimentar novamente a canoa pelo rio e lançar apenas a pergunta para ficar como reflexão:
– O que será melhor: acompanhar a “correnteza” do amor de Deus ou viver contra ela?

6- ATIVIDADE CRIATIVA

Forrar a mesa com um papel azul para representar o “rio da vida”. Este rio pode ter margens floridas, pequenas ilhas, obstáculos, etc. Propor que cada um faça com dobradura um barco de papel (modelo abaixo) que representará o “barco da sua vida”. Feito o barco, cada participante o colocará no “rio da vida”, no local e na posição que desejar. O barco poderá ficar separado ou junto de outro, próximo ou distante da margem, etc. Pedir que cada um justifique a sua escolha.

7- HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE

Da forma habitual. Imaginar que está flutuando por águas claras e tranqüilas no “rio de amor de Deus”. Sentir o embalo agradável das ondas. Sentir-se em paz.

Meditar: “A energia divina me alcança e faz sentir o Amor verdadeiro”.





Anexo1


Anexo2


Anexo3


Anexo4


Anexo5



Anexo6

*Desconheço a autoria deste plano de aula