30 de novembro de 2011

Em Torno da Prece

No Templo do Socorro, o Ministro Clarêncio comentava a importância

da prece, e nós o ouvíamos com a maior atenção.

— Todo desejo — dizia — é fonte de poder. A árvore que cresce fabricando o fruto é um ser que quis multiplicar-se.

— Mas todo pedido precisa de alguém que escute - disse um dos companheiros. — Quem teria respondido aos pedidos desta árvore?

O orientador respondeu tranqüilo:

— A Lei de Deus manifesta-se em tudo e em todos, através dos trabalhadores no bem. No caso da árvore, o Sol a sustentou, dando-lhe recursos para alcançar os objetivos que queria atingir.

E continuou:

— Em nome de Deus, as criaturas atendem às criaturas. Assim como na eletricidade existem os transformadores de energia para o aproveitamento da força, temos também, em todo o universo, os transformadores da bênção, do socorro, e do esclarecimento.

As correntes centrais da vida partem de Deus e descem ate nós de maneira infinita. Da luz suprema à treva total, temos o fluxo do sopro de Deus, através de milhões de espíritos do bem que modificam a energia divina no lugar em que se encontram. Cada degrau da vida está lotado de milhões de criaturas espirituais.

O caminho da evolução espiritual é muito longo!

A prece, qualquer que ela seja, é uma ação que provoca uma a reação! Conforme a natureza da prece, ela fica parada onde foi feita ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou demorada, dependendo do que foi pedido.

Desejos bobos podem ser atendidos por espíritos inferiores!



Desejos mais nobres são respondidos pelos espíritos mais evoluídos.

— Cada prece então se caracteriza pela sua FORÇA, e nos estamos cercados por espíritos capazes de ouvir nossos pedidos, como uma central receptora!

A humanidade está em todo o universo. Cada espírito, quando vai se aperfeiçoando, vai se harmonizando com Deus e com a LEI DIVINA!

Quanto mais se eleva, maior é seu poder de ajudar a humanidade

respondendo aos seus pedidos em nome de Deus, que nos criou a todos para o Infinito Amor e para a Infinita Sabedoria...

O irmão Hilário perguntou:

—E quando a pessoa quer fazer o mal?- E Clarencio respondeu:

— Quando alguém tem o desejo de fazer o mal está chamando

forças inferiores e atraindo forças do mal, e se responsabilizará por isso.

Através dos desejos infelizes de nossa alma, muitas vezes descemos às

vibrações do ódio ou do vício e, assim, é fácil cairmos no poço da maldade, que está ligado a espíritos inferiores.

Todos os nossos desejos movimentam energias para o bem ou

para o mal. Por isso mesmo, a direção deles é da nossa responsabilidade.

Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que devemos percorrer, porque o nosso pensamento voará, atraindo e formando a resposta que desejamos.

Em qualquer época, a vida responde de acordo com os nossos pedidos Seremos devedores da vida pelo que tivermos recebido.

— Estejamos certos, porém, de que o mal é sempre um círculo fechado. Os espíritos que estão dentro deste círculo podem demorar muito ou pouco a descobrirem o caminho do bem, dependendo da sua vontade (livre-arbítrio) de agir fazendo o bem ou fazendo o mal.

O mal reage sobre aqueles que o praticam, ajudando-os a entender a

importância e a imortalidade do bem, que é o fundamento da Lei de DEUS.

Todos somos donos de nossas criações e, ao mesmo tempo, somos

escravos delas. Pedimos e recebemos, mas pagaremos por tudo que pedirmos. A responsabilidade é um principio divino e ninguém poderá fugir dela.

Adaptado do livro “Entre a Terra e o Céu” – André Luiz – Psicografado por Chico Xavier.


24 de novembro de 2011

13 de novembro de 2011

Aula - Não Separeis o que Deus Uniu



EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO Cap. 22 – NÃO SEPAREIS O QUE DEUS UNIU

TEMA: INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

SUB-TEMA: O DIVÓRCIO

Objetivo:

- Levar o evangelizando a compreender que a Lei do Amor deve estar presente em todos os relacionamentos, inclusive no casamento.

-Compreender que viver a Lei do Amor no casamento é criar laços de alma.

-Conscientizar o evangelizando a entender que se referindo a casamento, a Lei Humana não é contrária a Lei de Deus, pois enquanto a Lei Humana é mutável, a Divina não.

- Entender que onde existe e impera a Lei do Amor não há separação, pois o amor é o elo que une a Deus e aos homens.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 22; O Evangelho Segundo o Espiritismo para a Infância, Maria Helena Fernandes Leite; Educação Emocional e Intuitiva, Rita Foelker.

Primeiro momento:

Perguntar: Todos vocês amam alguém, certo? O que é o amor?

* Deixar que manifestem suas opiniões. É difícil definir um sentimento tão grandioso com poucas palavras. Podemos dizer que o amor é um conjunto de bons sentimentos, um querer bem, um afeto real e grande, um desejo de servir e fazer o bem.

O amor se manifesta de uma forma apenas? Só existe aquele amor romântico que aparece nas histórias e novelas?

* Após ouvi-los, comentar que há muitas formas de amor. Existe o amor de Deus por todos nós. O universo todo é uma prova de amor do criador pelas suas criaturas.

Há também o amor de Jesus por todos nós. Foi por amor que o Mestre veio nos ensinar a amar, perdoar, ser caridosos, dar valor aos bens do espírito, não julgarmos... O amor do Cristo pela humanidade é tão grande, que ele está conosco desde a formação do planeta e permanecerá dirigindo esse globo até que todos nós evoluamos.

Existe também o amor maternal, o paternal, o fraterno, o romântico, o amor a uma causa, aos animais, à natureza... Há também, é claro, o amor a Deus, a Jesus e aos bons espíritos.

Segundo momento: (Usei imagens reais coletadas na internet para dar veracidade ao tema)

1. Apresentar gravuras de crianças se abraçando, e dizer que essas crianças estão unidas pelos laços da amizade, e a outras estão unidas pelos laços sanguíneos. Depois de criança abraçando adultos, e dizer o mesmo.

2. A seguir apresentar gravuras de crianças separadas (de costa uma para outra ou brigando) dizer que foram amigas, e outras unidas por laços sanguíneos, mas se desentenderam. Depois criança e adultos se abraçando e dizer o mesmo.

3. Apresentar gravuras de casais e famílias felizes juntos e separados, dizer que a família unida permanece unida por laços de amor e a que está separada, com a separação dos pais alguns laços de família, há separação daqueles que Deus permitiu se unirem pelo sangue, para juntos crescerem espiritualmente. Além da família sangüínea há a família por laços espirituais, e se acontece que se separam também há rompimento de laços.

A Lei do Amor deve estar presente no casamento e presente em todos os relacionamentos.

Terceiro momento:

De acordo com o Evangelho, Deus nos dá oportunidades de conviver em família sanguínea e espiritual, conviver com muitas pessoas para que possamos acertar desentendimentos que trazemos de outras vidas.

Deus gostaria que todos nós aprendêssemos a viver juntos com amor, respeito e compreensão. Ele quer nossa união, que nos tornemos amigos e irmãos uns dos outros nos ajudemos, auxiliemos e vivamos em paz, harmonia e entendimento.

Mas, não é sempre que isso acontece, não é?

Algumas vezes, as pessoas não conseguem se perdoar, e aceitar o outro, então acabam brigando e se separando. Por vezes amizades bonitas se desfazem por que se desentendem por orgulho, egoísmo ou vaidade.

Outras vezes são os pais que se separam, divorciam-se, separando também os irmãos. Nos casos em que os desentendimentos dos pais provocam situações graves como agressões morais e até físicas, em que ambos se prejudicam e prejudicam os filhos, é melhor assim que se separem, mas segundo a lei resgataram um com outro ainda.

O divorcio é uma lei humana que tem por finalidade separar legalmente o que está separado de fato. Não é, pois contrário à lei de Deus. O próprio Jesus afirmou que o casamento não tem que ser indissolúvel se os dois não se entendem. A lei divina é a lei de amor.

As pessoas que estão reunidas numa família vieram com compromissos uns com as outras, sejam pai, mãe, irmãos, primos ou avós. Mesmo acontece na escola, com amigos, colegas de escola, professores e alunos, colegas de trabalho e aqui no centro espírita, se estamos reunidos é porque precisamos estar juntos e não estamos unidos pelo acaso. Estamos no lugar certo e com as pessoas certas para aprendermos amar, tolerar e resgatar, se Deus nos uniu devemos aceitar essa vontade sábia e viver do melhor jeito possível fazendo o bem.

A convivência entre as pessoas e a família nem sempre é fácil. No lar, existem problemas financeiros, coisas do dia-a-dia, que preocupam os membros da família. Um dia, é a mamãe que está contrariada por estar sobrecarregada de serviço, outro dia, é o papai que chega aborrecido do emprego. Outro dia são os irmãos que se desentendem. Mas quando há amor, tudo isso pode mudar?

No lar, é preciso que todos tenham paciência, compreensão, carinho e, quando há amor, tudo vai se harmonizando.

Quando Jesus ensinou no evangelho “Não separeis o que Deus uniu”, vale para os irmãos de um mesmo lar, para Pais, Esposos e Filhos, amigos, colegas de escola, colegas de trabalho. A família sanguínea e espiritual deve permanecer unida. Os irmãos devem querer-se bem e respeitar os demais familiares, avós, tios, primos sobrinhos, e os amigos devem ser companheiros, se ajudarem, compreenderem, respeitarem, porque não devemos nos separar por causa de discórdias e intolerância. Brigar, ficar inimigos é a separação que Jesus citou, Deus quer que amemos uns aos outros.

Se nos reuniu no ambiente que estamos que permaneçamo-nos com paciência e resignação sendo bons irmãos de caminhada.

Quando há AMOR há UNIÃO. Onde existe e impera a Lei do Amor não há separação, pois o amor é o elo que une a Deus e aos homens.

Quarto momento:

UNIR E NÃO SEPARAR

“Não separar o que Deus Uniu”

SOMOS UNIDOS QUANDO:

*O que nos faz ficar unidos

ESTAMOS SEPARADOS ou SEPARANDO QUANDO:

*O que nos separa uns dos outros

· Pacientes - ser paciente nos faz serem pessoas calmas;

· Coerentes usam o raciocínio e procuram harmonizar idéias.

· Consolamos - Quando usamos as palavras para consolar e trazer paz ao nosso próximo;

· Compreensivos todos nós erramos e não deveríamos ficar criticando, julgando as ações dos outros por piores que elas sejam;

Compreender mais que ser compreendido; não ser aquela pessoa que quer sempre ser compreendido, procurar compreender mais o outro em primeiro lugar.

· Pacíficos – remediando brigas, se somos provocados não se sentir humilhado e ter calma, não reagir com violência, procurar se entender com o outro.

· Humilde – ceder e ser compreensivo; dobrar sua vontade em favor do outro.

· Perdoar – todos nós erramos e precisamos do perdão e da compreensão uns dos outros.

· Caridosos – doar coisas materiais, e o carinho, a amizade, compreensão; o tempo para alguém que precise de atenção.

· Benevolente – fazendo todo o bem possível a quem precisar.

*A bondade e a compreensão unem as pessoas e somos amados e queridos por isso.

· Briga ou provocar uma briga, ou alimentar uma;

· Ira ou raiva, gritar com os pais, familiares, professores, amigos, etc.

· Maledicência ou fazer fofocas, traindo a nós mesmos e ao próximo mentindo e provocando discórdia;

· Pirraça com intenção de contrariar e magoar;

· Não perdoar, ficar com raiva e fazer inimizade;

· Vingar quando se sentir ofendido;

· Reagir com violência por qualquer motivo;

· Não aceitar as idéias e a vontade dos outros, querer que prevaleça as suas (orgulho);

· Não repartir (egoísmo);

· Julgar e fazer criticas destrutivas;

· Provocar conflitos procurar não ser aquele que leva a discórdia.

Conflito é quando duas ou mais pessoas querem coisas diferentes e discordam quando não querem ceder um para o outro.

*Para haver união e concordância, uma das partes tem que ceder e ser humilde e compreensivo aceitar a opinião e vontade do outro.

* Com esses sentimentos estaremos unidos aos nossos afetos, ao nosso próximo, do Amor, de Jesus e de Deus!

* Com esses sentimentos nos separamos da família, dos nossos afetos, dos amigos, do Amor, de Jesus e de Deus!


Quinto momento:

Dinâmica - União

Objetivo: Compreender a força da união; que estamos unidos pelos sentimentos.

Como aplicar:

1. Entregue uma tira de papel a cada criança. Todos deverão dobrar seus papéis em ziguezague, usando os traços como guias.

2. No retângulo de 6X7 cm, cada um desenhara um menino ou uma menina, de modo que as mãos terminem na borda do papel. Em seguida, os papéis serão recortados usando o desenho como guia.

3. Pedir que desenhem um coração e escrevam sentimentos que unam as pessoas.

4. Ao terminar, cada criança terá um conjunto de cinco figurinhas que se dão as mãos.

* Mas, se nós juntássemos os recortes de todos? Ajude-os a colar seus recortes de modo a formar uma grande “corrente humana”, una a corrente formando um círculo representando a união da família sanguínea e da universal.

Dizer “Este é o poder da união. Estamos em união com a família sanguínea e espiritual, enfim, universal pelos laços de amor. Separamos-nos quando os sentimentos dos nossos corações são desarmônicos rompendo-se os laços. Quando somos unidos ajudamos uns aos outros, e é o que Deus quer ver nossa união pelo amor.”

5. Guarde em separado a figura recortada por você. Agora, recorte nas junções e mostre o que acontece se você cortar a união entre as pessoas, deixando que elas caiam, uma a uma, sobre a mesa ou no chão.

6. Todos se dão as mãos e cantam uma música (Canção da Alegria Cristã ou Cativar).

Sexto momento: Distribuir atividade escrita.

Prece Final



7 de novembro de 2011

Festa da Criança 2011 na CEAL

Festa da Criança 2011 na CEAL - Casa André Luiz








2 de novembro de 2011

Dinâmica - Pelos frutos conhecemos a árvore

DINÂMICA: “Pelos frutos conhecemos a árvore!”

Você pode utilizar essa dinâmica após fazer o estudo sobre “Conhecendo a árvore pelos seus frutos!”

baseados nos textos bíblicos de: João 15; Mateus 7:16 ao 21 e Gálatas 5:22 ao 25.



COMO FAZER:

Faça duas árvores, você pode escolher qualquer material que desejar, geralmente uso cartolinas e papel madeira. Ponha nelas frutos, que podem ser chocolates, cole-os nas árvores e junto de cada fruto uma folhinha onde estará escrito sobre aquele fruto, se é ruim ou é bom.

Quando os alunos já tiverem escolhido e “colhido” cada um o seu “fruto”, devem ler o que está escrito sobre ele, então o evangelizando dirá se aquele é um bom fruto ou um fruto ruim; se for bom, ele pode ficar com o chocolate e dividir o fruto bom com as pessoas em sua volta, mas se for um fruto ruim, deve ser lançado fora.

Ponha um lixeiro no meio da sala para eles lançarem fora os frutos ruins (com o chocolate). Devem também ser lançados fora aqueles em que estiverem escrito “Não produz fruto nenhum!”.

Sempre há ótimos resultados na reflexão com os evangelizando, alguns têm dificuldades em jogar fora o chocolate, e até querem pegar depois da dinâmica, mas você deve interagir à medida que observa cada reação, mostre como os frutos ruins às vezes são difíceis de ser deixados, e que precisa de uma renúncia, de esforço, e disciplina, exatamente pela consciência de que aquilo que se pratica não trará bons resultados para vida deles.

Reflexão:

Jesus ensinou e exemplificou a produzir bons frutos, se seguirmos Ele, seus exemplos e ensinamentos, alcançaremos a evolução espiritual.

No modo de pensar, falar, agir, sentir, enfim, em todas as áreas de nossas vidas deveremos refletir os ensinamentos que Jesus deixou.

Que frutos você tem produzido em seus relacionamentos e sua maneira de viver?

Como andam seus pensamentos?

Suas palavras são agradáveis e edificam os outros?

Você é benevolente no tratar com as pessoas?

Sua palavra é consoladora?

Como lida com seus pais e familiares?

Sabe escolher boas amizades?

Suas mãos estendem para beneficiar o seu próximo?

E o que você tem visto e ouvido? Como anda sua visão e audição?

O que muda quando seguimos os exemplos de Jesus?! Etc.


http://ministerio-c-adolescentes.blogspot.com/2011/09/dinamica-conhecendo-arvore-pelos-seus.html

Desenhos - A árvore e seus frutos