28 de junho de 2012

Aula - Amar a Si Mesmo


AMAR A SI MESMO
Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XI
Tópicos: AUTO-ESTIMA
CONHECIMENTO DE SI MESMO
LEI DE AMOR
 Você é luz! – disse Jesus. 
A amar e perdoar Ele veio nos ensinar.
Mas se de mim eu não gostar, como ao próximo hei de amar?



Objetivos: Realizar o esforço do autoconhecimento necessário à progressiva melhoria do ser.
Bibliografia: Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XI; LE questão 919; Conteúdo Programático da UEM; Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 4.
Primeiro momento: Dinâmica inicial
Desenvolvimento:
Fazer o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa.
Entregue as crianças um pedaço de papel sulfite e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem... (coloque à disposição lápis preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois recortem.
Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.
Após todos fixados, pergunte: Todos os peixinhos estão iguais? Por que são diferentes?
Deixe-os à vontade para falar sobre as diferenças. Provavelmente falem mais sobre as diferenças físicas, lembrem-nos das internas ou do coração.
Peçam para que eles observem todos os peixinhos e pergunte: qual desses peixinhos é o mais belo? Cada peixinho tem a sua beleza e importância, juntos compõe a natureza que é perfeita e foi criada por Deus, e assim conosco também.
Procurar fazer a criança entender que o seu peixinho é tão especial quanto os dos outros. Que devemos sempre nos comparar a nós mesmos (como éramos há algum tempo) e nunca nos compararmos aos outros, pois cada um tem sua caminhada.
O que o aquário representa? Quem são os peixinhos? O aquário é o mundo e os peixinhos somos nós.
Segundo momento:

“Pense duas coisas que você faz para alguém, quando o ama.
Agora, pense duas coisas que você quer fazer por si mesma.”

Jesus veio a Terra nos ensinar a importância do amor e do perdão. Ele nos disse:

"Ama a teu próximo como a ti mesmo".

Quem Ama:

©       Gosta de ajudar
©       Pede desculpa
©       É compreensivo e sabe perdoar
©       Quem ama reparte
©       Quem ama gosta e pratica os ensinamentos de Jesus

Mas como poderemos seguir este, que é o maior dos ensinamentos, se não amamos a nós mesmos?

Parece impossível que alguém não goste de si mesmo, mas não é assim tão raro.

Existem pessoas que não conhecem sua importância na obra divina, não conseguem enxergar a Deus e o seu próprio papel nesta engrenagem maravilhosa da vida e do universo, que se sentem inferiores, sem valor.
Somos todas criaturas de Deus, temos um destino sublime que é a perfeição. Somos eternos! 

Como é ou age a pessoa que não gosta de si mesma? É triste, desanimado e não acredita em sua capacidade, se deixa vencer pela revolta, pelo rancor, pela mágoa, se acomoda, fica sem vontade de lutar; se deixa vencer pelo vício, e se levar pelas pessoas que fazem o mal.

Deixar falarem e perguntar logo depois: Como é ou age a pessoa que gosta de si mesma? Deixar falarem e completar.

E o que é autoestima? A palavra já diz que é estimar-se, gostar de si mesmo.

Qual o modo correto de gostar de si mesmo?
  •          Respeitar-se, tornar-se uma pessoa melhor a cada dia, cuidar do corpo físico, evitando abusos e excessos.
  • Buscar sempre aprender de forma humilde, mas firme e perseverante, ter fé e confiança em Deus e em si mesmo. 
  • Desenvolver hábitos saudáveis.
  • Boa alimentação, higiene pessoal, cuidar da espiritualidade, estar sempre ligado a Deus, estudar, ter lazer saudável, convivência harmoniosa com todos. 
  • Viver em paz e harmonia com as leis de Deus fazendo o bem.
  • Entender que possuímos o corpo físico, a condição social e a família que no momento são os mais adequados para nossa evolução, e isto não nos torna melhores ou piores.
  • Saber que podemos, apesar de certas dificuldades, dar o melhor de nós, nos esforçarmos para viver bem e em paz com todos.
Se devemos amar ao próximo, devemos aprender a NOS amar e respeitar, para poder amar e respeitar os semelhantes.

Se você não faz coisas que fazem bem a você, como vai fazer para os outros?
Não devemos ter complexo de inferioridade ou pena de nós mesmos, esses sentimentos, além de atrasarem nossa evolução, adoecem a alma e, consequentemente, o corpo físico. 
Mas podemos, e devemos tentar modificar o que nos faz infelizes; claro que nos baseando nos valores morais ensinados por Jesus.

Mas, também não devemos alimentar nossa vaidade e egoísmo.

O que é egoísmo?
É achar que tudo de bom tem que ser para nós, que os outros merecem menos, não pensar nos sentimentos e dificuldades das outras pessoas, ligar só para os próprios problemas, não se incomodar se precisar prejudicar alguém para conseguir alcançar seus objetivos.

Costumamos agir movidos pelo egoísmo? Por quê? 
Muitas vezes, ainda pensamos exclusivamente em nós, sem nos preocuparmos com o bem-estar alheio.
Orgulho: Conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo

Vaidade: Desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros. 

Nós podemos AMAR A NÓS MESMOS SEM SER EGOÍSTAS. Igualemo-nos ao outro e encontraremos o equilíbrio do amor próprio.

Devemos aprender que a verdadeira felicidade nasce em nós mesmos. Não podemos encontrar a felicidade em bens materiais ou em relacionamentos, pois ela não estará lá. A felicidade é uma conquista que chega juntamente com nossa evolução e com o aprendizado do verdadeiro amor. 

Amar o próximo como a si mesmo significa nos amarmos de verdade, termos autoestima, gostarmos do nosso corpo, de tudo que temos, sem querermos o que os outros têm. 


Terceiro momento: HISTORIA:

Ser diferente 
Zezé, o peixinho, estava triste. Ele se achava gordo e desajeitado. Na verdade, queria ser como Fil, o cavalo marinho. Porém, ao contar para o amigo cavalo marinho que seu sonho de ser elegante como ele, descobriu que Fil se achava pequeno e magro demais, e não gostava de seu pescoço. Ele contou, então que desejava ser como Lico,o golfinho, ágil, veloz.
Conversando com Lico, descobriram que ele se considerava frágil demais e, em seus sonhos, via-se forte como Ian, o tubarão.
Superando o medo que sentiam de Ian, foram procurá-lo, para perguntar como era ser forte, ser o corajoso do mar. Mas encontraram Ian triste e solitário. O tubarão possuía poucos amigos, pois tinha fama de ser furioso, e todos tinham medo de se tornar seu jantar. 
Como não conseguiram concluir quem era o melhor bicho do mar, resolveram fazer um concurso para eleger o mais belo da floresta, o animal ideal. E foram procurar Zilá, a tartaruga marinha, para juntos estabelecerem as regras do campeonato.
Zilá era uma estudiosa do comportamento animal, que surpreendeu a todos quando disse:
- Que importa ser o mais belo ou o animal ideal? Deus criou cada animal de um jeito especial, com características próprias. E aí está a beleza da criação. Já pensaram se só existissem tubarões ou estrela do mar? 

Zilá também explicou que cada animal tem virtudes próprias, e que o importante é cada um aceitar-se como é, valorizando o que tem de bom e se esforçando para se tornar alguém cada vez melhor, desenvolvendo qualidades como amor, perdão, respeito, amizade.
Zezé, Fil, Lico e Ian pensaram muito no que disse Zilá. E não realizaram o concurso. 
A partir dessa conversa, Zezé parou de reclamar de seu peso e iniciou um programa de exercícios; Fil aceitou-se como era pequeno e magro e deixou de ser fofoqueiro; Lico tornou-se mais alegre e satisfeito com a vida e Ian tem se esforçado para ser mais calmo e simpático e fazer novos amigos. Assim, todos colaboram para que o mar se torne um lugar melhor para se viver.


Quarto Momento:

  • Distribuir desenhos de animais marinhos para que escolham qual desejam colorir.
  • Depois de colorir distribuir palitos de churrasco e colar atrás.

  • Pronto! Agora que fizeram o fantoche, dizer-lhes que eles irão representar que o bichinho do mar vai contar pra turma sua história. Vai dizer o nome (o mesmo do evangelizando), o que mais gosta de fazer, suas qualidades e defeitos e o que precisa mudar.


PRECE FINAL

PERSONAGENS da HISTÓRIA:






DESENHOS - ATIVIDADE FANTOCHE








9 de junho de 2012

Aula - O Perdão das Ofensas

     O PERDÃO DAS OFENSAS
CAPÍTULO DO EVANGELHO: 10. BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS

Objetivos:
- Levar as crianças a compreenderem  que perdoar consiste no esquecimento total das ofensas recebidas. Devemos perdoar sempre, pois estamos sujeitos ao erro e necessitaremos do perdão alheio. Quando Jesus nos convida a perdoar quantas vezes forem necessárias, Ele quer dizer que fazendo isso, estamos trabalhando para o nosso próprio equilíbrio espiritual.
- Estimular a compreensão da Bem Aventurança, contextualizada no Sermão da Montanha.
- Reconhecer o Perdão como um fundamento dos ensinos de Jesus, indispensável para nossa paz interior e nossa evolução moral.
- Identificar na reencarnação a valiosa oportunidade de nos reconciliar com nossos adversários.
- Sensibilizar sobre a fundamental importância de cuidarmos de nosso coração, mantendo-o limpo de mágoas e rancores, perdoando e reconciliando-nos com nossos adversários, para sermos verdadeiramente cristãos.  
- Relacionar a Parábola do Filho Pródigo com as nossas vidas, onde somos o filho e Deus, o Pai misericordioso.

Preparo da sala: Anteriormente a sala foi preparada da seguinte forma: foram retiradas as cadeiras, colado balões nas paredes escritos sentimentos bons.
Música para harmonizar
Prece Inicial
Primeiro momento: Contar a história com os evangelizando sentados confortáveis no chão formando um círculo.
“Mariana e Carol eram grandes amigas. Um dia, enquanto se divertiam dançando na sala, Carol pisou numa boneca de Mariana sem querer, quebrando-a.
  Ela pediu desculpa para a amiga, mas Mariana não quis saber, gritou com sua melhor amiga e não a perdoou.
A partir desse dia, Mariana não quis conversar mais com Carol, e isso deixou Carol muito triste.
Desde esse dia Mariana passou a carregar um sentimento muito ruim em seu coração.”




(Interferência) Vamos descobrir qual é esse sentimento? (dar dicas caso for preciso). Está certo é a mágoa, vamos ver como é ruim ficar com mágoa no coração? Todos pensem em alguém que não perdoaram por qualquer motivo...


Segundo momento: Atividade psicodramática:

1º momento: Distribuir bolinhas (de cor escura) feitas de papel para cada evangelizando.
Dizer a seguir: Agora imaginem que o que seguram na mão é uma mágoa que vocês não conseguiram perdoar. Ela está em vocês, grudada e não podem soltá-la.
Colar com fita adesiva envolvendo as mãos dos evangelizando para ficar seguro, uma bola em cada mão.

Será que uma mágoa ou uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega?

2º momento: Com as mãos tendo as bolas de papel grudadas, orienta-los a  fazer o seguinte:
* Orientá-los fazer uma coisa de cada vez dando tempo para que sintam a dificuldade em realizar o que está sendo pedido.
1. Bater palmas;
2. Cumprimentar uns aos outros;
3. Abraçar;
4. Pentear o cabelo;
5. Limpar o ouvido;
6. Abotoar botão ou amarrar sapatos, por exemplo;
7. Segurar objetos;
8. Fazer um desenho (distribuir folhas e lápis – desenho livre).

Terceiro momento: Reflexão:

E então, foi difícil fazer o que foi pedido? Assim é a mágoa no coração, ela é como a bola de papel, ela impede atrapalha quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.
E o que fazer? Perdoar. Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar. Não desejar o mal. Não colocar obstáculos para reconciliar, desejar se entender com a pessoa. Perdoar com o coração. Não devemos querer vingança.
Lembrá-los da lei de causa e efeito, que dá a cada um conforme seus atos. Jesus ao nos orientar a oferecer a outra face, não proibiu a defesa, mas condenou a vingança.

O que é perdoar de verdade? Esquecer com o coração o que aconteceu compreendendo a outra pessoa, não guardar mágoas, não desejar mal ao outro.

É importante se colocar no lugar do ofensor. Ele pode estar passando por um momento difícil, com problemas. Quem agride, ofende, machuca, ainda não aprendeu sobre o amor. Quando passarmos a entender que o agressor só age assim porque ainda não compreendeu o caminho da felicidade, não nos ofenderemos.

Vou contar pra vocês uma lição que Jesus deixou pra nós.
Certa vez Pedro se aproximou de Jesus e lhe perguntou: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes?
Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes sete, e sim setenta vezes sete vezes. Devemos perdoar todas as pessoas e quantas vezes forem necessárias. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos somos aprendizes, nossas experiências guardam lições valiosíssimas.
Quando não perdoamos fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneno que fosse aos poucos entrando no nosso corpo podendo nos causar doenças, isso nos prejudica e atrasa nossa evolução.
Perdoar faz bem para quem perdoa, pois quando perdoamos nos sentimos bem e tranquilos. Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas, sentimos alívio. Quando não perdoamos, ou ficamos magoados, guardamos lixo no coração.

Passar o lixo e dizer-lhes: Então, vamos jogar essa mágoa fora? Lembre-se de alguém que você não perdoou e jogue fora a mágoa que tem dele aqui. Convidá-los a seguir a repetir a atividade anterior de bater palmas, cumprimentar uns aos outro, abraçar.

Antes de encerrar e passar para atividade seguinte concluir a história:

Ah, você querem saber o final da história?

“Mariana andou muito triste e deprimida depois que tudo isso aconteceu. Não conseguiu desculpar à amiga e isso acontecia com frequência com os amigos, irmãos, colegas e mesmo família. Não sabia desculpar mesmo que fosse um simples acontecimento, não aceitava voltar atrás em suas atitudes, não reconhecia seus erros e nem queria compreender os erros dos semelhantes. Era orgulhosa e rancorosa, se ofendia por qualquer coisa.
Com essa atitude não tinha muitos amigos, ficara antipatizada tinha fama de briguenta e rancorosa. Sofria com isso já a muito tempo. A família e as pessoas que amavam aconselhavam a necessidade de compreender mais os outros.
Até que um dia, sofrendo com a ausência de sua amiga e o azedume daqueles que também não a desculpavam, pensou muito nos momentos felizes, nas brincadeiras alegres das duas. Não valia a pena perder uma amizade por causa de uma boneca!
 Sinceramente desculpou sua amiga e ainda fez mais... Reconheceu que errou. Pediu desculpas Carol por sua atitude, foi muito dura e agressiva falando coisas que a magoaram e ofendeu.
Mariana aprendeu que para ser feliz ela precisava do outro, e precisava tratar o outro com o mesmo carinho e compreensão que desejava para si mesma.
Depois disso, elas foram amigas da infância a velhice... Amigas para sempre. Amigas nesse mundo e no outro.”

Perdão é treino de compreensão.

Quinto momento:

Atividade criativa – Pedir aos evangelizando que virem à folha (do desenho feito anteriormente); escrever no quadro: “Quais sentimentos ganhamos quando perdoamos?”; pedir que se desenhem rodeados de sentimentos que ganham ao perdoarem, e que as dicas estão espalhadas pela sala (os balões com os sentimentos escritos).






Prece Final 


*Este plano de aula foi elaborado por Rayanna, companheira evangelizadora do grupo Scheilla. 

4 de junho de 2012

Páscoa - REFORMA ÍNTIMA







Aulas - ORDEM e DISCIPLINA

AULA - ORDEM E DISCIPLINA
IDADE - 5 e 6 anos

OBJETIVO:

 Levar a criança a perceber e sentir as suas limitações, respeitando o limite do próximo, direcionando assim seus impulsos com ordem e disciplina.

INCENTIVAÇÃO:

Propor uma dinâmica às crianças com o objetivo de trabalhar com o equilíbrio, ordem e disciplina. As crianças em fila; o evangelizador vai à frente e andam contando em ordem decrescente (10 a 1) batendo os pés e as mãos alternadamente

DESENVOLVIMENTO:

Mostrar as figuras. (separadamente) Anexos 1, 2, 3 . Refletir com as crianças sobre o que está se passando nas figuras. As reflexões devem levar a criança a perceber as escolhas que fazem com relação a hábitos, costumes e atitudes de cada um em casa, na escola e na sociedade em geral. Levar a criança a perceber através dos anexos, que tudo segue uma ordem e disciplina, começando na natureza.
A ordem e a disciplina facilitam nossas tarefas, evitam acidentes, aborrecimentos e fazem parte de nossos deveres.

FIXAÇÃO:

Levar bastante figuras de objetos de cozinha, quarto, escola, higiene, etc. Distribuir folhas de papel e em cada uma a criança deve separar os objetos com a mesma finalidade, colocando assim uma ordem, mostrando que as coisas organizadas em nossa casa facilita o trabalho e não desperdiçamos tempo em procurá-los. 






















DINÂMICA - DISCIPLINA E ORDEM
Ciclo: I- 7 E 8 ANOS

Dividir a turma em dois grupos, distribuindo a cada um, um envelope onde estejam cartões com as letras isoladas das palavras DISCIPLINA E ORDEM.

1.      Pedir que organizem as letras procurando descobrir as palavras.

2.      Pedir que um elemento de cada grupo diga aos colegas a palavra descoberta.

3.      Orientar os grupos para que comentem as palavras descobertas, ou, falem o significado dessas palavras.

4.      Pedir que digam as conclusões dos grupos complementando-as quando necessário.

Escrever no quadro a seguinte frase:

"A ordem dos seus afazeres indica-lhe o grau de disciplina".
André Luiz- Do Livro: Espírito de Verdade
(Comentá-la com a colaboração da turma)


ATIVIDADE ESCRITA:
Marque o que completar as frases:

Sou criança disciplinada porque...

( ) obedeço aos mais velho.
( ) chego atrasado na sala.
( ) presto atenção na aula.
( ) tenho hora para brincar.

Pinte as frases que estão corretas:

( ) Paula é menina organizada.
( ) Ela esqueceu deveres de casa.
( ) Ela guarda suas coisas no lugar.
( ) Ela arruma seu material escolar.
( ) Ela chega na hora à escola.

DISCIPLINA E ORDEM

Ideias Básicas
·  A ordem e a disciplina são fatores indispensáveis ao progresso individual e coletivo, estando presentes nas leis que regem o universo (movimento da T erra, da Lua, estações do ano, etc .).
· O espírita busca, desde cedo, atender com pontualidade os seus compromissos (horário escolar, hora de levantar, de fazer as refeições, de estudar, de recrear, de deitar- se, etc .).
· A criatura disciplinada respeita a ordem estabelecida, aceita as leis e procura dar- lhes cumprimento.
· Ao espírita, mais do que a qualquer outra pessoa, compete o dever de ser ordeiro e disciplinado, a fim de que possa servir de instrumento de progresso para toda a coletividade de que faz parte e, ao mesmo tempo, conquistar o seu próprio aprimoramento espiritual.

Fontes Bibliográficas:
Novo Testamento: Mateus (5:17, 19 e 37; 6:24; 7:16) e João (6:10 ao 12)
E.S.E.: Cap. 17, item 7.
A Gênese: Cap. 6.
Alvorada Cristã: Cap. 13
Bem-Aventurados os Simples: Cap. 43.

Referências Práticas
·          A germinação da semente; o calendário; o relógio; a árvore e os frutos; as estações do ano; o trem e os trilhos; o colégio (dos alunos ao diretor); o trânsito de uma c idade; as letras do alfabeto.
·          Os movimentos da Terra; os músicos de uma orquestra; a cachoeira e a eletricidade; a construção de um edifício ou estrada; o universo; a biblioteca; as fases da Lua; o índice de um livro; os órgãos do corpo humano.

Conclusão Evangélico-Doutrinária
“Todos os êxitos da ciência humana se verificam na base da ordem estabelecida pela Sabedoria Divina, em todas as esferas da criação” (Emmanuel)
“A obra divina, regida em princípios de absoluta harmonia, oferece ao homem possibilidades de evoluir com segurança em todos os setores da vida.”
Cada planta se reproduz segundo a sua espécie, cada animal atende ao papel que lhe foi reservado na Natureza, ao homem c abe produzir segundo sua capacidade e o espírita sabe que, ordenando a sua vida e disciplinando seus atos, não prejudica a ninguém e ao mesmo tempo colabora para a harmonia geral.
Necessariamente, nos interligamos uns aos outros e, por isso, podemos nos comparar a uma determinada peça, num mecanismo complexo, que – por muito simples que seja – é indispensável para o funcionamento harmonioso do conjunto.
Toda construção principia no alicerce e para atingirmos as grandes realizações do Espírito, temos de iniciar pelos pequenos lances da ordem e da disciplina na nossa vida cotidiana.”

Fonte:

Programa de Evangelização da União Espírita Mineira
Disciplina
Em toda a Criação vibra a mensagem paternal da ordem divina. A pequenina planta, alçando- se em busca da energia solar que a sustenta. O astro- rei, girando submisso em torno de outro que lhe serve de berço. O verme, rastejando na limitação  de recursos de que dispõe. As águas domadas nas represas, produzindo força elétrica que movimenta o progresso.

Para preencher a função a que se destina, cada coisa necessita da adaptação que a disciplina impõe.
Como disciplina, entende- se o conjunto de deveres nascidos na ordem imposta ou consentida. Mesmo a Verdade, para chegar ao homem, é dosada em quotas que o vitalizam.
A luz solar, que distende a vida sobre a T erra, é filtrada e medida para atender às necessidades previstas pelo Pai Celeste, sem causar danos.
A felicidade do homem decorre, pois, da disciplina a que este se impõe.
Educação da vontade.
Correção dos atos.
Moderação da voz.
Domínio dos impulsos.
Ordem nas atividades e deveres, mantendo um alto padrão de respeito e moderação nas tarefas naturais.
Recorda, assim, a expressão do Mestre Jesus:  “Eu não vim destruir a Lei, mas dar- lhe cumprimento.”

Fonte:
Messe de Amor, Cap. 4 – Divaldo  Pereira Franco/Joana de Angelis.

AULA – parte I e II


Tema: Ordem e Disciplina (parte I)

Faixa etária: 9/10 anos

Objetivos: Desensenvolver junto dos evangelizando os conceitos básicos de ordem e disciplina aplicados no nosso dia a dia, e a sua importância na natureza (parte 2 = ordem e disciplina na vida dos homens).

Incentivação Inicial: - Conversar com eles o que eles sabem sobre “ordem e disciplina”. Iremos começar com exemplos da própria natureza, fáceis de ver e presentes na nossa vida.
Por exemplo os pássaros: ordem, pois o ninho está sempre organizado (a casinha deles), cada espécie procura fazer o seu tipo de ninho. E a disciplina? Podemos observá-la na constância e persistência de escolher os materiais para preparar e construir o ninho. Procuram os galhos mais no alto das árvores para segurança. Possuem disciplina na alimentação, pois normalmente vivem de insetos, frutas, sementes, e vão buscar o alimento logo de manhã, todo dia. E quanto ao ciclo reprodutivo, eles escolhem ter os filhotes em qualquer época do ano ou tem uma época certa?

Desenvolvimento: - Ida à praça para buscar mais exemplos práticos de “ordem e disciplina” na natureza.
O papel dos evangelizadores será a partir dos exemplos e materiais que as crianças trouxerem, mostrar como existe a ordem e a disciplina na natureza, e anotar em um papel. Em caso de necessidade, podem também dar algumas dicas de onde as crianças encontrarão outros exemplos de “ordem e disciplina” na natureza.
Deste modo, separei alguns outros exemplos:
  1. As formigas são sociedades formidáveis devido à ordem e disciplina no formigueiro. Como? A ordem pela organização, lugar específico para alimentos, para os ovos. Disciplina pelo trabalho constante e organizado das formigas, seguindo regras para construir, manter e ampliar a sua casa.
  2. As árvores são excelente exemplo de ordem e disciplina. Como? A ordem pela organização, formação (galhos novos e brotos que são fracos por cima, normalmente sem muito esforço, enquanto os antigos e mais fortes, e normalmente resistem a muito esforço, em baixo. Disciplina pelo trabalho constante e organizado de procurar alimento e água no solo através das raízes, enquanto respira e recebe o calor do sol pelas folhas. No inverno reduz o seu metabolismo, seu gasto de energia, já que a água e o calor estão disponíveis em menor quantidade. Na primavera e verão aumentam o ritmo e abrem suas flores e produzem os seus frutos para reprodução.

    Mas na praça teremos contato com a natureza, e outros exemplos fortes podem ser citados:
  3. O sistema solar: o movimento do sol e da terra, dia e noite, estações do ano, tudo com ordem e disciplina. A Terra, com os seus movimentos, permitem condições de vida adequada para todos, graças à ordem e disciplina.
  4. Outros insetos: a cigarra, a taturana, a borboleta, a minhoca, ....
  5. Outros animais: macaco, galinha, pato, boi, cachorro, gato, ...
  6. A Lua, as estrelas,...
  7. O rio, o mar, o lago, as florestas, o ciclo da água, ...
Avaliação: - Comportamento, interesse, participação e respostas das crianças. Ao final da aula, devemos perguntar a eles:
— O que é eles estão levando / aprendendo (conhecimento, informação) para casa da aula de hoje?”
Fixação: - Troca de experiências e informações, ouvindo o que cada um observou no passeio sobre ordem e disciplina (ver anotações no papel de cada evangelizador).
Recursos: - Passeio à praça

Observações:
  1. O tempo disponível é muito curto para esta aula. Por isso, dividi a aula em duas partes
  2. As palavras ordem e disciplina normalmente andam juntas, e simplificando poderíamos dizer: Ordem = as coisas em seus devidos lugares (estático) Disciplina = postura de fazer de acordo com as regras (dinâmico- execução-ação)
A próxima aula é trabalhar com ordem e disciplina para nós, os homens.

Tema: Ordem e Disciplina (parte II)

Faixa etária: 9/10 anos

Objetivos: Desensenvolver junto dos evangelizando os conceitos básicos de ordem e disciplina aplicados no nosso dia a dia, e a sua importância na natureza (parte 1 = ordem e disciplina na vida dos homens).

Incentivação Inicial: Conversar com eles o que eles sabem sobre “ordem e disciplina”. Lembrar algumas idéias da aula anterior, ou seja, da importância da ordem e disciplina nos mecanismos da natureza (o formigueiro, a árvore, os planetas e o sistema solar).

Desenvolvimento: trazer os conceitos de ordem e disciplina para a sociedade (perguntar a eles se existe ordem e disciplina na sociedade?). Exemplos: o funcionamento dos ônibus (seu horário e trajeto), o funcionamento da escola (horários, limpeza, organização, professores preparados para cada disciplina, importância do intervalo), a rua e o bairro que moramos (limpeza e coleta de lixo, calçamento, esgoto encanado, água potável, energia elétrica).
- trazer o tema para os indivíduos/evangelizandos: e para vocês, existe a disciplina e a ordem? Como?
- a ordem: acostumar a manter as próprias coisas em seu lugar, como roupa suja no cesto de lavar, brinquedos guardados após as brincadeiras, material da escola guardado depois da lição feita e estudada, toalha pendurada depois do banho,
- a disciplina: começar falando sobre o próprio ciclo do dia (24h) que nos indica o caminho a seguir e o volume de coisas a fazer, o mesmo horário de ir para a escola, ter um horário determinado para o estudo em casa (um pouco por dia), ter o horário para a diversão e as brincadeiras. E o nosso corpo, pede disciplina? Com certeza, pois temos os horários das refeições, do descanso, etc.
- e o papai e a mamãe têm disciplina?
- e qual o objetivo de ordem e disciplina para o homem e a sociedade? Progresso
É um desejo natural do homem, a evolução, que para ser atingida precisa que as duas palavrinhas andem juntas.

Avaliação: Comportamento, interesse, participação e respostas das crianças. Ao final da aula, devemos perguntar a eles:
- O que é eles estão levando / aprendendo (conhecimento, informação) para casa da aula de hoje?”

Observações:
  1. O tempo disponível é muito curto para esta aula. Por isso, dividi a aula em duas partes
  2. As palavras ordem e disciplina normalmente andam juntas, e simplificando poderíamos dizer:

Ordem = as coisas em seus devidos lugares (estático)
Disciplina = postura de fazer de acordo com as regras (dinâmico – execução - ação)
  1. A aula anterior teve como objetivo trabalhar com ordem e disciplina para aplicada na natureza
  2. A presente aula é trabalhar com ordem e disciplina para nós, os homens, e para a sociedade.
Fonte: http://www.cebatuira.org.br/EvangelizacaoInfantil/Indice_EvangelizacaoInfantil.htm