10 de abril de 2015

Aula - Bem Aventurados os Aflitos

Objetivos:
o   Identificar e compreender a presença da Justiça e Bondade Divinas em nossas aflições, na dádiva do esquecimento do passado. Buscando esclarecer que o esquecimento do passado não nos tira as boas experiências e resoluções, estas se tornam nossa voz da consciência.
o    Compreender que o esquecimento do passado nos auxilia a perceber as dificuldades de hoje como possibilidades de reajuste e oportunidades de progresso em nossa jornada evolutiva.
o   Levar o evangelizando a compreender que na vida haverá dores e aflições, mas o modo com o qual lidamos com isso é que será o diferencial na proposta com o Cristo.
o     Compreender a resignação como submissão à vontade de Deus (“...Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus...”) e identificar a fé “como o remédio do sofrimento, pois ela mostra sempre os horizontes do infinito...”                                                                                                                
o   Conscientizar o evangelizando sobre a importância do otimismo e da confiança em Deus na certeza de que o Pai a nenhum dos seus filhos desampara por mais áspera que seja a crise e por maior que seja o sofrimento ou desilusão.
o   Conscientizar o evangelizando da importância de observar seu próprio caminho, vigiando-se intimamente para bem utilizar o patrimônio que o Senhor lhe concedeu, bem como a importância do esforço em suportar as provas que nos são apresentadas.                                              
Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo
o   Cap. 5 – BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
Referências – O Livro dos Espíritos: Questões: 44, 165, 192, 536, 540 e 943 a 957
Outras Referências:
- Vinha de Luz. Lições 52 e 75;
- 52 Lições de Catecismo Espírita. Cap. 19 e 44;                         
- Boa Nova. p. 79;
- Fonte Viva. Lições 1, 8, 12, 26, 30, 31, 36, 52, 57, 75, 103;
- Palavras de vida eterna. Lição 107     
- Pai Nosso. Cap.6;
- Renúncia; Ave Cristo; Caminho, Verdade e Vida. Lições 23, 124 e 163.

Abordagens atuais:
o   Felizes aquelas pessoas que não se queixam da vida pelas suas dores e que são capazes de aprender com elas para seu engrandecimento e renovação espiritual.
o   Compreender que somente as provas bem suportadas podem nos conduzir ao Reino de Deus(felicidade).                      
o   Identificar a fé “como o remédio do sofrimento, pois ela mostra sempre os horizontes do infinito.”                    
o   Valorizar a vida como oportunidade valiosa de evolução concedida por Nosso Pai Maior.                          
o   Conscientizar o evangelizando da importância do otimismo e da confiança em Deus na certeza de que o Pai a nenhum dos seus filhos desampara por mais áspera que seja a crise e por maior que seja o sofrimento ou desilusão.  
o   Conscientizar o evangelizando da importância de observar seu próprio caminho, vigiando-se intimamente para bem utilizar o patrimônio que o Senhor lhe concedeu.
Prece inicial
Primeiro momento: LEVEZA NO CORAÇÃO
OBJETIVO: Perceber características de nossas emoções.
MATERIAL: Objetos leves e pesados diversos; Lousa ou quadro branco.
COMO APLICAR:
      Dispor os objetos no chão ou sobre uma mesa, explicando as crianças que ali temos objetos leves e pesados e pedindo que aquelas que queiram venham experimentar levantá-los.
      Divida a lousa em dois, escrevendo, de um lado, LEVE e, de outro, PESADO. Converse com as crianças sobre o que significam estas palavras para elas, e anote. Uma das características do leve é ser "fácil de carregar", enquanto o pesado é "difícil de carregar".
      Pergunte se elas já perceberam que há sentimentos fáceis de carregar, e outros que parecem pesar em nosso coração, no nosso rosto, no nosso jeito de andar.
Como caminha uma pessoa que suportam problemas e dificuldades sem se revoltar, mas não se abate diante do sofrimento, esforça e trabalha no bem com amor, confia em Deus e em Jesus que todas as coisas têm propósitos e são para seu bem, tem coragem e determinação para enfrentar e superar as situações? (Tem sentimentos leves no coração, sente-se bem e caminha em paz e com tranquilidade)
Como caminha uma pessoa que com problemas e dificuldade vive reclamando, lamentando, choramingando, revoltado, “culpa tudo e a todos, Deus e o mundo”, não luta e desanima, desconta a dor nos outros? (Tem sentimentos pesados, sente-se mal sempre e caminha angustiado e infeliz)
      Peça sugestões sobre sentimento LEVE e PESADO anotando no quadro, e que fazer com sentimentos que pesam dentro de nós.
Sentimentos bons como amor, perdão, fé, coragem são leves; sentimentos maus como mau humor, revoltado, lamentando, desanimado são pesados.
Segundo momento: 
DESENVOLVIMENTO:
- Inicie o tema de estudo, com a seguinte pergunta:
  O que significa a palavra: "Bem Aventurado"?
- Observem as respostas dos alunos e informe que no dicionário Michaelis significa:  muito feliz.
- Bem-Aventurança = Grande felicidade.
- Ler a Bem-aventurança a ser estudada.
- Pergunte: Em que se baseia a felicidade? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?
Aguardem as respostas. Certamente, elas convergirão para o aspecto espiritual.
- Quantos de vocês já tiveram uma grande tristeza e quer relatar? Como você reagiu? Como venceu a dificuldade (ou Não venceu)? Revoltou-se contra Deus? Ou aceitou com resignação?
Por que uns sofrem mais do que os outros? Por que nascem uns em ambiente de extrema miséria sem oportunidade de uma vida digna e outros nascem na riqueza com todas as oportunidades nas mãos? Por que uns se esforçam e nada conseguem, ao passo que para outros tudo sorri? Por que sofrem criancinhas? Sendo Deus Bom e Justo, por que as diferenças.

Uma das grandes questões existenciais sempre foi nosso desejo em compreender o porquê do sofrimento. Pelo desconhecimento de suas causas, milhões de pessoas se revoltam, se desesperam, entram em depressão, vivem com medo e tantos outros sentimentos negativos. Alguns procuram a religião para entenderem, consolarem-se, ou buscam milagres que mudem suas vidas, sem desejarem mudanças interiores. E não percebem que a mudança de suas vidas depende da mudança de seu sentimento e do seu comportamento. Assim e somente assim, que acontece o milagre – pela transformação de si mesmo, pela tríade: sentir, pensar e agir.
                                                      
                                                                                 
É as ações no mal proceder, que origina a doença e o sofrimento.
Podemos praticar o mal, pois temos o livre-arbítrio ou liberdade para fazer escolhas, mas temos que aguentar as consequências do que fazemos. E a lei que corrige as nossas más escolhas é Lei de Ação e Reação, que funciona assim: todos os atos nossos praticados é seguido de uma consequência. Ato Bom traz boas consequências. Ato Mal traz más consequências. E a escolha é nossa, pois temos o livre-arbítrio para fazer escolhas, mas temos que aguentar as consequências do que fazemos. E as consequências de praticar o mal: reencarnação de dificuldade seja ela, pobreza, doença, limitações físicas, etc., a gravidade da dificuldade é relativa ao mal que fizemos.
Todos os que sofrem é porque não usaram o seu livre-arbítrio para a prática do bem.
Muitas vezes antes de reencarnar pedimos e escolhemos nossas provas, por isso é nosso dever aceitar com coragem, sem murmurar, todas as dificuldades e sofrimentos que a vida impõe.
Para isso é preciso ter fé, mas fé raciocinada, ou seja, compreender que toda dor e sofrimento tem uma causa que pode ser uma forma expiação (prova muito difícil) do passado dessa vida ou de outra como forma de quitar dividas com a lei divina, como evolução espiritual.
Jesus conhecia todas as nossas dificuldades sabia das fraquezas intimas, e trouxe a receita da felicidade que deveria ser praticada, é o Sermão da Montanha. Nesse momento pedir a um evangelizando que o leia.
Não confundam, pois, Jesus não estava falando de tristezas como, ficar triste porque não tinha dinheiro pra comprar um Iphone, comprar um carro, e etc. Ele consola os que passam por grandes privações.
Jesus diz que é Bem Aventurado ou, é Feliz aquele que sofre com resignação e luta contra seu interior para se melhorar moralmente, encarar os problemas da vida como aprendizado.
Na realidade, Bem Aventurados somos todos nós desde que sigamos as Leis de Deus.
Não precisamos necessariamente passar por todas as dores e sofrimentos para sermos bem aventurados. Se escolhermos seguir sempre a lei de amor, que é a pratica da benevolência, caridade, perdão, tolerância, etc., necessariamente não é preciso passar por provações, pois não se está transgredindo as Leis divinas. E uma vez transgredindo-as, estamos submetidos a: A lei de ação e reação.
Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual, antes da reencarnação. A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza, pobreza fazem parte do planejamento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de resgatar as dívidas contraídas em outras existências. Ninguém vem a Terra para fazer o mal e sofrer.
Se você encara as situações e a sua vida difícil, com coragem e otimismo, você não sofrerá. Sofremos pela forma que encaramos a vida! Pela forma que vemos as pessoas, as situações! Se não nos desesperamos, esperamos, trabalhamos pelo melhor de nós e de todo nosso viver será leve. Se encararmos com mais paciência, perdão, fraternidade, vemos com bondade, ouvimos com caridade, sentimos com sinceridade, somos os Bens Aventurados que o Sermão da Montanha se refere.
Depois de reencarnados, os espíritos conservam o livre- arbítrios, e podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual. Deus não intervém no livre arbítrio, para que possamos crescer com nossos erros e acertos, mas sempre nos amparando, pois todos nós temos destino futuro certo que é a perfeição.
Existe um BEM sofrer e MAL sofrer.
Se eu passo por situações que me façam sofrer e ficar reclamando, lamentando, revoltar, “culpar tudo e a todos, Deus e o mundo”, não lutar e desanimar, descontando a dor nos outros... É uma forma de sofrer, mas é uma forma Mal de sofrer, e se assim agirmos sofreremos mais, e fazemos os outros que amamos e convivemos sofrer também.
Aquele que sofre BEM é resignado, Suporta problemas e dificuldades sem se revoltar, mas não se abate diante do sofrimento, esforça e trabalha no bem com amor, confia em Deus e em Jesus que todas as coisas têm propósitos e são para seu bem, tem coragem e determinação para enfrentar e superar as situações; é otimista que coisas boas o aguardam. São estes que dizia em seu Sermão da Montanha, “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”
O homem pode suavizar ou agravar a amargura de suas dificuldades pela maneira de encarar a vida terrena.
Alonga o sofrimento quando murmuram; os que não têm paciência nas aflições; os que falam contra a pobreza em que vivem; os que não se contentam com o que possuem; os que usam a riqueza apenas para a satisfação de seus caprichos; os que usam da força apenas para oprimir os fracos; todos esses não sabem cumprir suas provas nem suportar suas expiações, estes sofrem mal ou não sabem sofrer.
Encurta o sofrimento quando aceita as aflições sem ódio, mágoa ou revolta, ainda que chore por desabafo, este é o bem sofrer. É preciso ter coragem para enfrentar os problemas quaisquer que eles sejam, pois, na realidade, são consequências de nossas atitudes menos felizes nas vidas passadas, ou então são necessárias á nossa própria evolução. Somente as provas bem suportadas podem conduzir ao Reino de Deus ou a paz, a tranquilidade, a felicidade. Ninguém recebe uma prova ou expiação superior suas forças, as provas na Terra são justas, pois Deus é justo e bom.
Podemos, então, concluir que:
a) se sofremos é porque, por ignorância ou rebeldia, ficamos em débito com a Lei Divina, seja nesta ou em anteriores vidas;
b) Fomos criados para a felicidade completa, no entanto, só a conheceremos quando formos perfeitos; e para que isso ocorra necessitamos das várias e sucessivas experiências encarnatórias, através das quais vamos depurando, vamos reajustando o espírito, reajuste este que se dá por meio das provas, expiações sofrimentos e dores e pela forma pela qual os vivenciamos.
As provas têm o objetivo de exercitar a inteligência, a paciência e a resignação. Lembrem-se tudo que vivemos são possibilidades de crescimento pessoal. 
Terceiro momento: 1ª DINÂMICA: O QUE VOCÊ SENTE? 
Objetivo: Fazer o evangelizando descobrir que uma vida futura de felicidade depende da construção de um mundo interior onde as virtudes reinem e comandem nossas ações.
Material: Cartela, lápis.
Desenvolvimento: O evangelizador entregará a cada evangelizando uma cartela com a gravura imprimida e um lápis (gravura abaixo). Em seguida explicará que esses irão escutar três histórias diferentes e que deverão marcar em cada quadro o sentimento quem têm ao ouvir as músicas.
(contar duas situação de revolta e irresignação, outra de fé e coragem. No final, dizer que a situação podia ser diferente e contá-la novamente, mas positivamente)
No final pedir os evangelizando para lerem suas respostas e conversar com eles os seguintes pontos: Será que todos nós temos os mesmos sentimentos e reações em situações difíceis? Revolta, lamentação, pessimismo, desânimo é solução para os problemas? Quais sentimentos deveriam ter em situações como 1? 2? e 3 ?
Reflexão: Estamos construindo a cada nova existência nossa felicidade, mas para que isso seja possível, precisamos ter vontade de nos transformar, fé, coragem e perseverança nas dificuldades e de buscar na prática das virtudes as respostas para superar nossas dificuldades. Que possamos lembrar que o nosso futuro é resultado do nosso presente, desse modo, construamos mais momentos de alegria e paz para conseguir encontrar a felicidade que tanto desejamos.
Concluindo: Perguntá-los a história poderia ser diferente se entre os personagens da história houvesse FÉ, CORAGEM, OTIMISMO, RESIGNAÇÃO?
A seguir, contar a história com os mesmos personagens, porém estes enfrentando as situações com fé, coragem, otimismo e resignação.

2ª Dinâmica - Receita para Felicidade
Após a explicar que “Bem-aventurados” quer dizer “Felizes”, e que a Receita para ser feliz e fazer os outros felizes pode ser feita por qualquer pessoa em qualquer tempo, e ser oferecida a todos que se encontra no caminho. Entregue um pedacinho de papel e peça para cada criança escrever algo muito importante para que exista felicidade em nossa vida, por exemplo: carinho, fé, união, amor, etc.
 Obs.: O evangelizador deverá levar uma caixa de papelão com o desenho de um fogão e colocar na sala antes de iniciar a aula. Fazer um corte na tampa para que os papéis sejam colocados direto no "forno". E ao abri-la eles terão uma supresa!!!
Pois, dentro da caixa o evangelizador deve colocar um bolo de verdade, doces, etc. Evitar que as crianças não percebam, e servir no final da dinâmica.
* A dinâmica foi um sucesso na minha salinha! As crianças adoraram! Foi uma festa!
Diga que vamos fazer uma receita com todos os ingredientes que não podem faltar para a felicidade ser completa. Comece a ler a receita abaixo, à medida que você for lendo o ingrediente, cada um vai ler o seu papelzinho e colocá-lo dentro da caixa pelo orifício.
Receita de Felicidade: Na panela do seu coração, coloque todos estes ingredientes:
- 2 xícaras de ...
- 3 colheres de sopa de ...
- 4 colheres de ...
- 2 pitadas de ...
- 1 dúzia de ...
- 1 lata de ...
- A mesma medida de ...
- 1 litro de ...
- 1 caixa de ...
- 1 pacote de ...
- 500 gramas de ...
- Uma porção de ...
- 2 quilos de ...
- 1 pedacinho de ...
- 2 copos de ...
- 1 pitada de ...
Modo de preparo: dizer que a receita é bem simples: misture todos os ingredientes dentro de seu coração e deixe lá para sempre, se esforçando em todos os momentos para colocá-los em prática. Com todos esses sentimentos/atitudes, certamente você se tornará uma pessoa melhor e muito feliz, pois terá Jesus em seu coração.
               Prece Final
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Situações 

1ª HISTÓRIA DE ALBERT
Albert vivia na extrema pobreza com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau.
Não tinha fé e nem crença em Deus, vivia revoltado, pedia até esmola e às vezes roubava os distraídos. Não estudou não tinha condição e por achar difícil trabalhar e estudar. Um dia fumou maconha e gostou acabando viciando, foi preso varias vezes e um dia teve problema de saúde grave e ficou com um lado do corpo paralisado vivendo infeliz e  revoltado à custa de caridade dos outros.

A história de Albert poderia ser diferente?
Albert vivia na extrema pobreza, com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau, mas mesmo assim procurou estudar. Estava determinado a fazer tudo o que pudesse para receber algum tipo de educação. Sempre que podia ia a uma pequeníssima biblioteca da sua localidade, lia livros de ciências, especialmente de biologia e mesmo não entendendo muitas vezes os idiomas de alguns livros, via os diagramas e as fotos para aprender as palavras ao redor delas.
Lutou e trabalhou desde os 8 anos fazendo qualquer tipo de serviço, rapazinho trabalhava o dia todo e estudava a noite passando no vestibular de medicina com as melhores notas em faculdade gratuita. Mesmo assim passou fome e nem tinha o que vestir para pagar os livros, mas venceu e formou-se. Hoje em dia é um médico que cuida de sua família e dos doentes mesmo que não possam pagar por consultas e ainda compra remédios para os mais pobres.  Caridoso, fraterno e humilde foi o que Albert se tornou, mesmo diante das grandes dificuldades não se abateu.

2ª HISTÓRIA DE TONY
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante.
Um dia, como ninguém estava ajudando decidiu roubar, e desde esse dia não parou. Era preso e apanhava, quando o soltavam voltava a roubar, assim cresceu e tornou-se mau e bandido até um dia ir para prisão. Passou metade de sua vida lá.

A história de Tony poderia ser diferente?
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante.  
Ele acreditava em Deus e tinha fé. Um dia, tomou uma decisão em vez de pegar os alimentos da lata de lixo do restaurante pediu para trabalhar em troca de comida, e conseguiu. Mas depois do serviço não tinha aonde ir, dormia debaixo de uma ponte. Tony era muito simpático e alegre e conquistou amizades de clientes do restaurante.
 Até que um dia, um simpático casal conheceu o menino e sua história e decidiram adotá-lo.
Anos depois adulto, estudou formando-se em assistência social e procurava nas ruas os meninos de ruas e os ajudavam a encontrar emprego, escola, família ou abrigo que os encaminhassem nos caminhos do bem.

3ª HISTÓRIA DE FERNANDA
Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças.  Chorava revoltada e dizia que não acreditava em Deus porque Ele era injusto. Nada queria fazer, não brincava e não estudava e seus pais tristes não a forçavam.
Adulta não trabalhava porque se dizia sempre incapaz pela doença que a acometia. Era triste, pessimista e queixosa. Cresceu dependente dos outros e não se esforçava em nada. Vivia da compaixão da família muito infeliz.

A história de Tony poderia ser diferente?
Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças. Sua família era muito pobre e tinha mais duas irmãs. Todas as noites ao lado de sua mãe rezavam e agradecia a Deus por sua vida mesmo que não compreendesse o porquê o Senhor deu-lhe um corpo tão doente.
Era alegra gentil e carinhosa, procurava ajudar no que podia em casa e os amigos, confiava que Deus reservava  para ela algo especial e não se desanimava.
Ela cresceu com a doença não limitando sua vontade, e com apoio de amigos e seus pais estudou música e se dedicou a ela. Tornou-se uma pianista muito talentosa e feliz.

 "Nós podemos construir um futuro diferente para nós mesmos. Basta pensar, sentir e agir com Amor."


* Histórias fictícias, criadas para as crianças compreenderem como a forma de enfrentar as dificuldades de sentir e agir pode mudar as pessoas e suas existências.


4 de abril de 2015

Aula - RENASCER. A BENÇÃO DO RECOMEÇO: NASCER DE NOVO.

Objetivos:
o    Enfatizar que a reencarnação é o meio que o espírito dispõe para voltar ao corpo físico e aperfeiçoar-se. Assim, prosseguimos em nossa jornada construindo, reencarnando diversas vezes, em busca da evolução espiritual.
o   Abordar que o corpo que recebemos e as experiências pelas quais passamos na Terra, refletem as nossas necessidades espirituais conforme nossas atitudes nas existências anteriores e na edificação do futuro.
o   Compreender a reencarnação como benção divina, oportunidade abençoada de recomeçar e fazer tudo diferente, pois através da justiça divina que estabelece “a cada um conforme suas obras”, existe o amor de Deus, que oferece oportunidades de reparação pela prática do bem.                            
o   Abordar que, assim como buscamos renovar o mundo exterior, procurando melhorias, precisamos buscar também a nossa renovação espiritual que nos oferecerá recursos para uma jornada evolutiva melhor.     
o   Esclarecer que estamos na Terra para aprender e progredir espiritualmente e precisamos com perseverança, buscar a superação de nossas “más tendências” (orgulho, inveja, revolta, ira,...).
o   Buscar exercitar o amor, no coração e em nossas atitudes diárias, como suporte e auxílio para vencer nossas dificuldades (conosco e com o próximo).
o   A perseverança no estudo e no trabalho edificante, assim como no cumprimento dos pequenos deveres do dia-a-dia é fator fundamental para o nosso progresso.
o   Lembrar que Deus não quer o sacrifício ou a dor e sim a nossa renovação pelo amor. “O amor cobre uma multidão de pecados.”
                                                      
Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo
o   Cap. 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

Referências:  O Livro dos Espíritos: Questões: 132 a 146, 166 a 222, 330 a 358.

o   Outras Referências:
- Evangelho no Lar para crianças de 8 a 80 anos - Caps. 17 a 25;
- A vida fala II - O carneiro revoltado;
- Coragem. Lição 18;
- Pai Nosso. Caps. 2 e 3;
- O peixinho azul. Lições O arteiro e O perdulário.

Harmonização com músicas
Prece inicial
Primeiro momento:  Dinâmica de visualização – Projeto Reencarnatório.
Material: bonecos com roupas de papel para colorirem.

Técnica Reencarnação

Baseada no livro Reencarnação, de Orson Peter Carrara, Editora Mythos.

Projeto reencarnatório – Dinâmica de visualização (baseada em experiência prática utilizada em palestras e seminários do autor do livro citado acima). O autor utiliza pessoas do público para realizar a dinâmica.
Obs.: o evangelizador poderá utilizar os evangelizando para realizar a dinâmica.

Pode se optar Por: 
- Desenhos, pois percebemos que alguns não iriam querer participar pessoalmente da dinâmica. 
- Por teatro caso a turma seja desinibida.
- Por bonecos de vestir para aplicar a técnica.  (Abaixo)
Formatei os bonecos no Word de forma que ficaram em tamanho pequeno, imprimi e distribui um para cada, desenharam apenas o estilo do cabelo, e escolheram as roupa. Recortaram e no final coloriram. 

  *  *  *  *  *  *  *

Distribuir para cada evangelizando um pedaço de papel com um nome próprio. Serão de acordo com a narrativa, 16 nomes: João, Pedro, Joana, Sofia, Vitor, Maria, Artur, Xavier, Lúcia, Teresa, Marcelo, Antônio, Márcia, Tales e Alan, Rafael, Vinicius. (aumentar se a turma for maior)

Em seguida, pedir que desenhem o personagem. Explicar que representam os participantes de uma história que vamos contar sobre os preparativos para uma reencarnação.

Desenhados os personagens, iniciar a narrativa, dando ênfase às perguntas em negrito e, a cada identificação dos envolvidos na narrativa, colar o personagem no quadro ou em um grande cartaz. Lembrar de elogiar os bonecos ou desenhos, ressaltando os detalhes, o capricho e a participação deles na técnica.

Vocês sabiam que antes do nosso nascimento, houve um planejamento da nossa reencarnação no plano espiritual? Como ocorre? O planejamento exigirá o concurso de muitos Espíritos designados para esta finalidade em conjunto com o Espírito reencarnante no plano espiritual, no departamento de reencarnações, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações futuras do reencarnante.
O tempo de preparo será proporcional às necessidades educativas do Espírito. Tais preparativos vão desde a escolha dos pais ao tipo e detalhes do corpo que se utilizará o Espírito. Escolhe-se o gênero de provas, o tipo de morte, as principais experiências que deverão ocorrer após o nascimento, que reencontros, que doenças, qual a época mais propícia para se reencarnar, etc.

*  *  *  *  *  *  *

Iniciar a narrativa, que deverá ter a participação dos evangelizando.
Perguntar: Quem desenhou o João? Pedir ao evangelizando que cole o desenho de João no quadro(ou um cartaz).

Explicar que João é o Espírito que vai reencarnar, está no mundo espiritual e vai auxiliar seus mentores (pessoa que guia, ensina ou aconselha outra) a planejarem a sua próxima reencarnação.

Perguntar: Todos auxiliam (parentes, amigos, conhecidos) na sua reencarnação? Não, há aqueles Espíritos que não tem condições de auxiliar porque estão ainda muito perturbados com os erros que cometeram em suas existências anteriores.

Para que João reencarne, o que é preciso? Mãe e Pai.  (João nasce no ano de 1930)
Obs.: a cada personagem citado o evangelizando deverá levar e colar no quadro ou cartaz o seu desenho ao redor do personagem principal (João).

Quem desenhou os pais de João? Seus nomes são Pedro e Joana.

João vai ter avós? Sim, seus nomes são Sofia e Vitor.

João vai ter irmãos? Sim. Consultados os pais, eles concordaram receber mais dois filhos além de João.

Quem de vocês fez os bonecos dos irmãos de João? Seus nomes são Maria e Artur.
João vai ter muitos amigos durante esta existência. Alguns vão acompanhá-lo durante muitos anos, outros serão companhias durante pouco tempo. Eles vão auxiliar João com seus exemplos positivos, vão dar conselhos, se divertirem juntos, estudam. Também há aqueles que não podemos chamar de amigos e que vão tentar influenciar negativamente o João, dando maus conselhos, querendo que ele não estude que falte aula, que minta que engane os outros.

Quem desenhou os amigos de João? Seus nomes são Márcia e Tales. (citar mais nomes se a turma é maior)

Obs.: de acordo com o número de evangelizando, o evangelizador poderá aumentar o numero de desenhos que representará os amigos de João, permitindo assim que todos os evangelizando participem da técnica.

João pensou muito, e decidiu ser médico. Ele acha que nessa profissão vai ter a oportunidade de aprender muitas coisas que serão importantes para a sua evolução espiritual. Para isso vai ter que estudar bastante e vai ter muitos professores.

Uma pessoa vai representar todos os professores de João, desde o maternal até a faculdade de Medicina. Quem desenhou o professor de João? Seu nome é Xavier.

João vai ter muitos pacientes? Sim. Quem desenhou a paciente de nome Lúcia, que representará todos os pacientes de João.

João vai se casar? Sim. Teresa será a sua esposa. Quem desenhou a Teresa?

Eles vão ter filhos? Sim. Quem desenhou Marcelo, filho de João e Teresa?

João escolheu uma religião. Ele será Espírito. Ele vai participar da evangelização, grupos de estudos, fazer trabalhos voluntários em um Centro Espírita. Quem desenhou o presidente Alan do Centro Espírita?

João, como todos os Espíritos que reencarnam tem um amigo desencarnado que vai ajudá-lo em sua existência. Quem desenhou Rafael, o Espírito Protetor de João?

Do que depende o sucesso da encarnação de João? De suas escolhas, do bom uso de seu livre-arbítrio.

João viveu 80 anos na Terra, e desencarnou no ano de 2010. Ele foi muito orgulhoso em sua posição de médico, achando-se superior. Não conseguiu auxiliar os irmãos em seu caminho, mesmo tendo condições de fazê-lo.

O Espírito Protetor de João o recebe no plano dos Espíritos. Ele vai analisar sua encarnação, examinar se aproveitou bem suas provas, e se evoluiu, desenvolvendo suas virtudes. Com a ajuda do Seu guia espiritual ele reconhece que falhou, pois teve a seu favor muitos dons (oportunidades, dinheiro, estudo, etc.) em sua vida, teve o conhecimento (estudo), a doutrina espírita o esclarecendo. Mas, assim mesmo ele não aproveitou como deveria, não entendeu que quanto mais se tem mais se é responsável na vida pelos dons que Deus dá? Ele vai se prepara e renascerá em alguns anos para fazer melhor.

João permaneceu 5 anos no plano espiritual, estudando e aperfeiçoando seus conhecimentos intelectuais e morais, exercendo com Espíritos mais necessitados a benevolência. Mas, continuará sua evolução, reencarnará novamente, até atingir a perfeição – tendo todas as virtudes desenvolvidas, assim como Jesus, nosso guia e modelo.

Novo planejamento é feito para que João renasça. Mais uma vez é feito preparativos como a escolha dos pais, detalhes do corpo que se utilizará o Espírito. Nesse retorno á carne, seu nome será Vinicius, ele virá em família pobre e com muitos sacrifícios ele vai concluir os estudos. Será enfermeiro, conhecerá a doutrina espírita e se revelará médium trabalhando na causa espiritual da humanidade.

Quem fez o boneco de Vinicius? Pedir ao evangelizando que cole o desenho de João com o novo corpo, Vinicius no quadro.

Então essas são duas das reencarnações desse espírito que veio á Terra com o objetivo de se melhorar e evoluir em amor e sabedoria.

*  *  *  *  *  *  *

Segundo Momento: dialogando e questionando.
Obs.: Pode-se introduzir o tema durante a técnica acima.
O princípio da reencarnação, ou das vidas sucessivas, é um dos pontos fundamentais da Doutrina Espírita. Sem a reencarnação, torna- se impossível aceitar- se, racionalmente, as diferenças sociais, artísticas, intelectuais, morais que os homens sempre apresentaram e apresentam, em todos os lugares do nosso planeta, levando- se em conta o fato de que Deus é justo.
A finalidade de nossa existência é conseguirmos a PERFEIÇÃO.
Um espírito para ser perfeito precisa possuir todas as VIRTUDES e saber aplicá-las; precisa também conhecer todas as ciências e todas as artes utilizá-las para o bem.
Uma única encarnação não é suficiente para que alcancemos a sabedoria e a pureza dos espíritos superiores.
Deus nos concede permissão para reencarnarmos muitas vezes até que tenhamos atingido o grau de espíritos puros.
Em cada encarnação nós aprendemos um pouquinho mais e ao mesmo tempo corrigimos os erros de nossas encarnações anteriores.
Reencarnar quer dizer: NASCER DE NOVO.
“Em verdade, digo-lhe isto: Se você não nascer de novo, nunca poderá entrar no Reino de Deus.” – João 3:3
Quando nascemos nosso corpo espiritual se une a um corpo material.
Todos nós já nascemos muitas vezes e muitas outras vezes nasceremos até que consigamos ser perfeitos.
As nossas encarnações não se passam todas na Terra.
A Terra é uma das pequeninas escolas do reino de Deus. Quando tivermos aprendido tudo o que aqui se ensina, encarnaremos em mundos mais adiantados.
Durante o tempo em que estamos reencarnados, nós nos esquecemos de nossas vidas passadas; quando morrermos, isto é, desencarnarmos, nós nos lembraremos de todas elas.
A lembrança do passado atrapalharia a nossa vida de hoje; por isso Deus, em sua infinita misericórdia, nos faz esquecer temporariamente o que fomos antigamente.
No momento de reencarnar deixamos de viver no mundo espiritual e começamos a viver no mundo material em que estamos.
Para que possamos aprender tudo, em cada encarnação vivemos de um modo diferente. Em uma encarnação seremos pobres; em outra, ricos; em algumas seremos professores, pedreiros, mecânicos, costureiras, etc.
É pelas muitas encarnações que nós nos instruímos, moralizamos e procuramos novos meios de progresso.
Deus aproveita as reencarnações para exercer sua justiça.
Todos os que se entregam aos vícios e praticam o mal terão reencarnações de sofrimentos. As vidas dolorosas são o resultado do mal feito em existências passadas.
Todos os que praticam o bem terão reencarnações felizes.
Qual a necessidade de reencarnarmos diversas vezes? Para chegar à perfeição. É o meio de que dispõe o espírito para abreviar a caminhada rumo á perfeição.
Para corrigir os erros, aprender a AMAR, evoluir moralmente.
Através das vidas sucessivas o Espírito adquire maior conhecimento e se eleva em moralidade, passando a cooperar conscientemente na obra do Criador.
Quantas vezes temos que reencarnar? Quantas vezes forem necessárias ao nosso adiantamento espiritual. 
Porque reencarnamos em diferentes condições? Devido à lei que rege as reencarnações. Temos que encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais, privações, sacrifícios, renúncias, etc., para que possamos aprender variadas lições.
Quantas vezes temos que reencarnar? Quantas vezes forem necessárias ao nosso adiantamento espiritual.
           Porque reencarnamos em diferentes condições? Devido à lei que rege as reencarnações. Temos que encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais, privações, sacrifícios, renúncias, etc., para que possamos aprender variadas lições.
           Qual é essa lei? Lei de Causa.
           Essa lei determina que todo efeito tem uma causa. Que nada acontece por acaso; somos responsáveis por nossos atos. Cada um de nós tem aquilo que merece. Aquilo que semeamos, colhemos, ou seja, tudo o que fizermos de bom ou ruim, volta para nós como consequência; nesta ou em outra encarnação.
Planejamento reencarnatório. Antes de reencarnar é feito um planejamento, e nesse planejamento de nossas vidas, muitas vezes temos o conhecimento da melhor forma a agir, mas nem sempre conseguimos aplicar esses conhecimentos da forma adequada. Isso acontece devido às nossas fraquezas e limitações, imaginem então o que não é programado?
O planejamento reencarnatório tem como objetivo estabelecer metas e condutas que propiciem a reparação das faltas cometidas, a transformação da vingança e do ódio em perdão e o melhoramento geral do indivíduo como ser imortal que é. 
           Porque não nos lembramos de nossas vidas anteriores? Para facilitar o aprendizado, e para reparar as faltas cometidas, pois já erramos várias vezes e teríamos vergonha de nossos erros. Também para facilitar a reaproximação com pessoas que não gostamos ou que precisamos aprender a amar.
           Porque escolhemos reencarnar junto aos nossos desafetos? Porque nos arrependemos de prejudicar nosso próximo e a nós mesmos, e pedimos aos Espíritos superiores a oportunidade de reencarnarmos na mesma família dos companheiros que prejudicamos e, através da convivência, podemos corrigir nossos atos.

PRECE FINAL

BONECOS DE VESTIR