28 de maio de 2017

Aula - Parábola do Administrador Infiel

PLANO DE AULA

PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR INFIEL

BIBLIOGRAFIA: Lucas 16:1-13; Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel; Fonte Viva, lição 75;

Harmonização

Prece Inicial

PRIMEIRO MOMENTO: Contar a parábola.

“Havia um homem rico que tinha um mordomo.
E este foi denunciado perante ele por lhe haver dissipado bens.
Chamou-o e lhe disse:
Que é isto que ouço falar de ti? Presta contas de tua mordomia, pois já não poderás ser mais meu mordomo.
O mordomo refletiu, então, consigo:
Que farei, visto que o meu senhor me tira a mordomia? Lavrar a terra não posso. De mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando for desapossado da mordomia.
E, chamando separadamente a cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro:
- Quanto deves ao meu senhor? -100 barris de azeite.
- Toma a tua obrigação, senta-te já e escreve: 50.
Depois, disse a outro:
- E tu, quanto deves? -100 sacas de trigo.
- Toma as tuas letras e escreve: 80.
E elogiou aquele senhor o mordomo infiel por haver procedido prudentemente; porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que no dia em que elas vos faltarem, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.”

DESENVOLVIMENTO:
Essa parábola possui alguns sentidos ocultos, e lições de Jesus, que iremos conhecer hoje, como: Fidelidade e infidelidade, honestidade e desonestidade. São qualidades as quais se reconhece a bondade e a maldade do homem.
O homem rico -  Deus
Administrador – o homem
Uma das lições que Jesus deixou com essa história é forte. "O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz" (Lucas 16:8).
É evidente que Jesus não apoia desonestidade. As metas que são totalmente opostas, pois os mundanos são mais diligentes em cuidar de seus corpos e de seus do que os cristãos em cuidar das suas almas.
Este administrador desonesto refletiu bem em como seria o futuro depois de perder o emprego atual. Pessoas do mundo ou materialistas planejam o futuro. Mas, os espiritualistas cristãos estão igualmente atentos ao futuro? Vamos deixar essa vida logo ao desencarnarmos e passaremos a vida espiritual, e precisamos nos preparar para a vida no mundo dos espíritos, cujo único bem e riqueza real que podemos acumular e levar, é o bem que fizemos quando encarnados.
O problema que espiritualistas enfrentam, às vezes, é a visão estreita que possuem tendo conhecimento evangélicos. Muitos espiritualistas mesmo conhecedores da continuação da vida após a morte, não estão sendo prudentes, conhecedores que já são dos ensinos de Jesus, não estão ouvindo como deveriam e menos praticando.
 O importante “dica” oferecida por Jesus, é que usemos as oportunidades atuais dessa reencarnação para angariarmos amigos. Nessa oportunidade preciosa que é a existência na Terra, o principal objetivo é o aperfeiçoamento moral de nós Espíritos eternos, e devemos aproveitá-la no máximo para a pratica da bondade e da humildade aperfeiçoando nosso espírito. Ao reduzir as dívidas dos devedores, o administrador agiu incorretamente sendo desonesto com o seu senhor, porém, apesar de seu interesse, ajudou aos devedores a saldarem a suas dívidas.
O Administrador agiu de modo rápido, pensou, mediu consequências e percebeu que ficaria prejudicado, mas não se lamentou, nem se revoltou, e pelo raciocínio e a lógica se dirigiu. Se lamentasse perderia tempo. Reforçamos que não agiu corretamente, a clareza de seu raciocínio o fez tomar uma decisão inteligente: angariar amigos.
"Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?" (Lucas 16:10-12)
Nada do que temos é nosso, todas as riquezas, fornecidas pelo planeta Terra, pertencem a Deus. O homem é apenas o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens.   Tudo incluindo nosso corpo, que são empréstimos para que evoluímo-nos moralmente.
O bom administrador, administra os bens de sua vida, mostrando responsabilidade com as coisas emprestadas por Deus, fazendo bom uso, mas não só para si, mas principalmente para o semelhante por meio da caridade e bondade.  Deus pode retirar este empréstimo, caso julgue necessário. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil (moeda) mal ganho, isto é, com prejuízo de alguém. Portanto, devemos utilizar nossas mãos em trabalhos para o bem.
Enfim, não são os valores como fortuna e o poder que devemos apenas prestar contas a Deus, mas essencialmente da saúde do corpo, da oportunidade de trabalho, do benefício de estudar, do bom amigo, do amor de nossos pais, a oportunidade de ajudar e socorrer os que sofrem, etc. Tudo isso representa são talentos preciosos que foram nos colocados em nosso caminho. E que fazemos deles? Bom uso?
Vocês são fiéis ao seus deveres? Conhecem o significado de fidelidade? Fidelidade é a constância, a firmeza e a lealdade com que agimos em todos os momentos da vida, na riqueza como na pobreza, num casarão como num barracão, na saúde como na enfermidade, sendo gratos, caridosos, generosos, bondosos, porque a verdadeira fidelidade de caráter se expressa em qualquer situação.
Jesus comentando a parábola, diz: “Os filhos do mundo são mais hábeis em defender seus interesses do que os filhos da luz.”
Filhos do mundo - os materialistas
Filhos da luz - os espiritualistas
Com essa frase Jesus nos diz que os materialistas são mais prudentes em relação a vida terrena, seja nos negócios e interesses materiais, agem com mais previsão e maior empenho do que “os filhos da luz” (os espiritualistas) em relação aos seus interesses da vida espiritual.
Assim, como o administrador infiel percebeu que os bens materiais podem proporcionar benefícios às pessoas que desejamos como amigas, também nós devemos fazer uso dos bens que dispomos para ajudar o próximo, não por interesse, como fez o administrador, mas de boa vontade, como prova de amor e fé.
Como vivemos agora, como administramos nossa vida nossas oportunidades, determina nossa felicidade futura.

SEGUNDO MOMENTO: Atividade escrita.


PRECE FINAL

Resposta: " A Fidelidade é a qualidade com que se prova o caráter do homem."




* As imagens abaixo são indicadas para apresentação em Power-Point:













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